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quarta-feira, 30 de março de 2011

Libia: La desinformación es un crimen contra la humanidad

Libia: La desinformación es un crimen contra la humanidad
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LÍBIA: A DESINFORMAÇÃO É UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE
24/03/11

Por “Stella Calloni”:

(obs: os dois parênteses incluídos são deste blog. Para ter acesso ao texto original basta clicar no título).

A desinformação sobre os acontecimentos em Líbia é das mais emblemáticas nos últimos anos porque esta ocasião só nos faz lembrar a ilegalidade da guerra contra a Iugoslávia, bem como da leviandade de certa parte da imprensa e de alguns intelectuais “progressistas”. Mentiras e falsidades não só são transmitidas por meios de comunicação majoritariamente em mãos do poder hegemônico mundial, como também por muitos dos chamados “meios alternativos”.

Curiosamente, falam que estão transmitindo “indiretamente em forma direta” os acontecimentos em Líbia, mas o fazem de Paris, sem que nada tragam em termos de informação objetiva sobre os fatos. É possível transmitir os gravíssimos acontecimentos na Líbia, desde Paris, Madri ou qualquer outro país europeu?

É impossível. Só estando em território é que se pode seguir as alternativas da guerra, ou informar-se por quem está no local, incluindo diplomáticos de todos os países, a quem se deve recorrer para não termos apenas a versão dos “aliados”.

Um exemplo: Leio hoje num jornal daqui, que a oposição disse que o governo líbio havia matado oito mil pessoas. Quem o disse? Quais são e onde estão os líderes dos rebelados, que aparecem pela primeira vez na história e que não são conhecidos? Esta rebelião é das mais curiosas, onde se diz ser da maioria esmagadora do povo líbio, não obstante, popular.

Se falou no escasso tempo de dias, sobre manifestações dos opositores em zonas chaves petrolíferas e dos bombardeios do governo contra os rebeldes. Porém a China e a Rússia havia advertido que não tinha sido detectado em seus radares, nem por nenhum celular local, qualquer sinal de aviões na região ou dos bombardeios.

Um dia alguém aparece como líder do “Comitê de Transição” formado pelos opositores, mas no outro dia desaparece e logo a seguir aparece outro no seu lugar; e esses “grupos de oposição” fantasma fazem conferencia com o governo da França e de outros países.
Nada se conhece sobre os objetivos dos rebeldes nem de suas reinvidicações, salvo que querem derrotar Gaddafi; como também querem os aliados nesta causa e não só pelo petróleo mas como também pelo avanço estratégico dos EUA e seu sócio Israel em uma região que buscam ter definitivamente sob controle.

Na história dos “levantes populares” não há registro de algo parecido.

E em que se baseia a Mídia ao informar com tanta precisão o suposto número de mortos do lado dos opositores? Li em outro meio jornalístico que Gaddafi seguia bombardeando os opositores, enquanto a Coalizão bombardeava outras regiões do país. De onde conseguiram tal informação? De Paris, Roma, Londres ou Washington? Porque então as forças da coalizão não estavam, conforme designado pela ONU, dando proteção na zona de exclusão aérea dos aviões líbios? E que se espera que digam os repórteres localizados nesses “estratégicos” lugares de conflito?

É preciso dizer que impera a desinformação dos aliados nesta “Odisséia do Amanhecer”, que lamentavelmente sepultou o pouco de esperança que se tinha das Nações Unidas. Estes “aliados” necessitam da sustentação dos seus argumentos falsos como da água para beber.

Porque é falso, absolutamente falso que não tinham outra alternativa para os acontecimentos na Líbia. Porque não sabiam sequer com precisão o que estava acontecendo; como já assinalavam vários diplomáticos, entre eles os da Turquia; não esperaram ter maiores dados confiáveis do que ocorria e apressaram a resolução da ONU.
Logo, como estavam esperando na região com todas as suas armas de prontidão, em horas lançaram o ataque.

O esquema da zona de exclusão, especialmente vinda de uma conjunção de “aliados”, não é uma medida a ser tomada de uma hora pra outra. Qualquer militar sabe disso, principalmente se vai agir com responsabilidade. Essa responsabilidade não existiu em nenhum momento.

Os ataques contra objetivos líbios que alcançaram zonas civis, começaram sem haver qualquer avaliação do funcionamento do “no-fly zone”. Nem avaliaram os meios necessários para evitar tomar medidas mais drásticas.

O que mudou no humor europeu quando até pouco tempo recebiam Gaddafi, depois de anos de enfrentamento e, não como dizem “analistas” mal informados, ou inventados segundo as circunstancias, que dizem que sempre foram amigos do governante líbio. Muito ao contrário.

(Aqui peço licença pra fazer uma ressalva ao texto: Existem fotos na internet que comprovam como Gaddafi era muito bem recebido por vários chefes de Estado. O que claro, não incluía se “amarem”).

A diplomacia européia e a confusão e diferenças existentes dentro do governo líbio, proporcionou a venda de petróleo em quantidades bem maiores que Gaddafi disponibilizava para os EUA.

E se o petróleo está por trás dos acontecimentos e dos atos contra um país, sem ter maiores quantidades de informações, e sem dedicar um tempo maior para as necessárias análises, volta a se repetir um fato que será grave para os povos europeus no futuro.

Repito aqui alguns parágrafos de uma nota que escrevi recentemente:

Em início de 2004, o analista estadunidense Paul Harris, (Soberania, info. 2004) dizia que:

“O verdadeiro objetivo da guerra dos Estados Unidos contra o Iraque é a competência desse país contra o euro. Há muitas razões para a obsessão de Ceorge Bush”.

Harris havia mencionado que a ação contra o Iraque era na verdade contra a Europa. (Essa me pegou desprevenido quando li a primeira vez)!

“Sempre que uma nação decide ir a guerra, se faz planos sobre quem ganhará e quem perderá; Ninguém vai a guerra esperando perder, porém nem sempre o objetivo óbvio da agressão é o verdadeiro motivo da guerra. Às vezes não se trata do que se espera ganhar de uma guerra, mas do que o outro vai perder; e nem sempre o teu inimigo declarado será quem vai arcar com as perdas”.

(Aqui encontrei a melhor definição para a palavra “vetor”, muito usada em textos que cuidam de “guerra psicológica”. Prossegue a autora):

Nesse caso prognosticava Harris a vítima real de Bush, a economia européia, a qual é robusta e provavelmente se fará mais forte no futuro.

Analisava Harris, que a Inglaterra irá entrar na União Européia mais cedo ou mais tarde, a exemplo da Escandinávia. Incluídos esses países na comunidade do U.E., haverá dez novas nações membros em Maio de 2004, (?), que levarão para o PIB da comunidade do euro U$9.6Trilhões com 450 milhões de pessoas, em contrapartida dos U$10.5Trilhões e os 280 milhões de pessoas nos EUA, o que representará um “Bloco” de formidável contundência de competição.
Porém, a situação é muito mais complexa do que aparenta esses números e muito dessa situação vai depender o futuro do Iraque.

Recordava ele, que ainda que o controle do petróleo estaja por trás da guerra contra o Iraque, o motivo real não eram as enormes reservas ainda por explorar naquele país nem o interesse dos EUA botarem as mãos no controle do petróleo iraquiano. Na verdade, a intenção dos EUA na guerra contra o Iraque era manter suas mãos, longe mesmo, do petróleo iraquiano.

Tão pouco precipitaram as ações contra o Iraque, os atentados suspeitos que derrubaram ou implodiram as “Torres Gêmeas” em 11 de setembro de 2001; nem que Washington considerava Sadan Husseim um mostro, mas o que precipitou tudo isso, (?), foi que em 06 de novembro de 2000, Iraque decidiu mudar para o euro a moeda com que fazia suas transações de petróleo. Desde esse dia começou uma progressiva desvalorização do dólar frente ao euro, e significava que o Iraque considerava melhor o ganho com a mudança da moeda nas transações.

A pergunta que se fez G.Bush foi:

“Que acontecerá se a OPEP resolver trocar o dólar pelo euro? Se a OPEP resolve comercializar o petróleo em euro e não mais em dólar, resultaria uma explosão econômica e as nações consumidoras de petróleo teriam que tirar suas reservas em dólares de seus Banco Centrais e substituí-las por euros. O valor do dólar viria abaixo e as conseqüências seriam as esperadas em qualquer colapso monetário, enorme inflação. Os fundos estrangeiros fugiriam atropeladamente do mercado financeiro norte-americano e haveria uma fuga de ativos em dólares dos Bancos a exemplo de 1930. O déficit orçamentário seria incontrolável e assim por diante”.

Em suma, o desastre seria tal que afetaria o Japão, o que atingiria mais duramente os EUA.

“Logo, o objetivo da guerra de Bush foi ameaçar com ações significativas, contra qualquer produtor de petróleo que pensasse em trocar o dólar por euro nas transações de petróleo. Era o euro, a Europa, o objetivo. Os EUA não iam cruzar os braços conformadamente e deixar que esses novos- ricos, “advenedizos” europeus tomassem as rédeas do seus destinos e muito menos ditassem o rumos das finanças no mundo”, concluía Harris, ao fazer um estudo detalhado de como o dólar se impôs depois da 2@ Guerra Mundial, como “força do dólar” pós 1945, elevando a moeda ao nível de moeda internacional para transações de petróleo no mundo, como viria a se chamar o “petro-dólar”.

A invasão do Iraque serviu para esconder esse golpe contra o contundente fortalecimento da Europa e também enfraquecer organismos em mãos novas, como aconteceu com a OPEP e os esforços do Presidente Hugo Chaves em suas iniciativas de ser independente nas negociações do petróleo com os EUA.

Há muito por trás de uma ação bélica tão cruel como esta. Já se conhecem as mentiras, os falsos argumentos que usaram para invadir o Iraque e o Afeganistão. Mas quem se importa? Acaso a ONU se preocupa com a mortandade que continua até hoje no Afeganistão e no Iraque? A ocupação é um fato consumado, ao estilo Hitler.

Nada se pergunta porque se começou os bombardeios e não estabelecendo a zona de exclusão aérea, medida já ilegal em face das circunstâncias, mas usando da lógica da guerra, a obrigação de cumprir ao menos para a galeria dos observadores, era a de se criar um corredor de exclusão aérea, de forma que os aviões líbios não pudessem fazer os alegados ataques aos opositores.

É absolutamente falso o “humanitarismo” de quem torturou desapiedada –mente, matou, assassinou e violentou crianças, mulheres e homens no Iraque e no Afeganistão. É falso o “humanitarismo” de quem mantém cárceres de experimentos que degradam a condição humana como na base de Guantânamo, território cubano usurpado pelos Estados Unidos.

E no entanto, tudo segue se sucedendo e o “humanitarismo” de Washington e seus aliados continuam; como fizeram em toda da América Latina, apoiando e financiando terroristas de Estado de todas as ditaduras, como seguem fazendo em Honduras, onde camuflam um governo nascido de um golpe, de democracia, e ainda continuam assassinando dezenas de camponeses, trabalhadores, profissionais, professores e entre estes, 11 jornalistas mortos nos últimos meses. Também na Colômbia, os Estados Unidos ocultam do povo colombiano que armam paramilitares e o exército do país contra seu próprio povo.

Na Colômbia já há a denúncia de 250.000 desaparecidos sob o terrorismo de Estado e a cada semana morrem mais pessoas do que morreram em todo o período de ditadura de Pinochet no Chile, como ficou demonstrado pelo organismo dos Direito Humanos em Genebra.

Seria muito extenso enumerar os sinistros “humanitários” do império e também da impunidade de que gozam. Não há um só condenado nos Estado Unidos por esses crimes. Em troca de uma justiça real, a cada tanto, condenam um ou dois soldados norte americanos como autores de todos os crimes cometidos e conhecidos por fotos, no Iraque e no Afeganistão.

Esses soldados brincando com os cadáveres de suas vítimas, posando sorrindo junto aos mortos em tortura, exemplo de perversidade extrema, são treinados para isso.

Oficiais norte-americanos declararam publicamente que conseguiram dos seus soldados o reflexo condicional para matar.

Alguém investiga como se dá esse treinamento brutal das tropas dos Estado Unidos? Se interessa alguém pelos documentários exibidos em TV aberta, para constatar como esses treinamentos servem para humilhações e torturas contra os soldados, com a justificativa de “torná-los fortes”, segundo dizem seus manuais?

Como são as imagens usadas nos treinos de tiros nos quartéis norte-americanos? São figuras árabes, negros, mestiços, índios, e junto a elas, figuras de gorilas e outros animais.
É esta a mensagem, estão matando não seres humanos, são seres de um mundo de bestas-feras, como o colonialismo brutal nos designou.

É por tudo isso que a irresponsabilidade e a cumplicidade embutida nas informações que são transmitidas, são tão criminosas como os tiros que matam.
E por isso existem os “rebeldes” e grupos cujas origens e objetivos não se conhecem.
Pode-se estar defendendo a mercenários, última moda da guerra preventiva, sem fronteiras e sem fim, mercenários reunidos pelos caminhos do mundo , como os mandados para Angola, que eram chamados de heróis ou contra a Nicarágua nos anos 80.
Esses homens, soldados da fortuna, cães de guerra, que são usados pelas tropas de ocupação no Iraque e no Afeganistão, contra populações indefesas, mas que não preocupam os “humanitários” da ONU.

A hipocrisia selvagem de nossos tempos é uma afronta à humanidade, no entanto, ainda que tudo isso continue acontecendo, ela está sob grave ameaça.
Por isso recuperar a palavra e agita-la é uma questão de resistência contra a selvageria e a mortandade.

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O negócio em expansão da censura na Internet - Opinião - Al Jazeera Inglês

O negócio em expansão da censura na Internet - Opinião - Al Jazeera Inglês
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Parecer

O negócio em expansão da censura na Internet

Empresas de base tecnológica no Ocidente estão a produzir os instrumentos para censurar conteúdo no mundo árabe.
Jillian York C. Última modificação: 29 de março de 2011 15:25
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McAfee corp, comprou no ano passado pela Intel, é uma das muitas empresas de construção site software de bloqueio [EPA]

Durante a maior parte do Oriente Médio e Norte da África, a censura online é a norma.

O nível de censura varia, em Marrocos, apenas um punhado de sites relacionados ao Sara Ocidental, o Google Earth eo Livejournal sejam consideradas ofensivas o suficiente para a proibição, enquanto outros países - como Barein, Iêmen e Síria - filtrar a internet pervasively, proibindo sites políticos, bem como conteúdo social.

Embora a filtragem em si é conduzido pelos governos de cada país, é possível graças a tecnologia importada, principalmente dos Estados Unidos e Canadá.

Um novo relatório da Iniciativa OpenNet, que criei com o meu colega Helmi Noman, descreve os vários países da região que utilizam essas ferramentas: No Bahrein, Arábia Saudita, Omã, Sudão e Kuwait, os censores do SmartFilter preferem a tecnologia da McAfee.

No Iémen, até recentemente, a Websense foi o software escolhido, desde então o governo passou a Netsweeper canadense construída, também utilizado pelo Catar e os Emirados Árabes Unidos.

A Tunísia tem usado SmartFilter no passado, mas recentemente se soltou em seus controles internet.

Ferramentas como o Websense, SmartFilter e Netsweeper - bem como a Cisco, uma das favoritas da China - tornar mais fácil para os censores do governo para fazer seus trabalhos.

Ao invés de bloquear URLs individualmente, eles podem verificar uma única categoria (como pornografia, drogas, roupas ou provocador) e bloquear milhares de sites em uma só penada.

Sem surpresa, o sistema de classificação é imperfeita, às vezes causando sites inócuo se envolver na mistura.

OpenNet Initiative O site, assim como meu próprio , ambos foram bloqueados pelo governo do Iêmen que, na época utilizado Websense (que desde então tem mudado para Netsweeper), supostamente para conter pornografia.

Nem o site continha material pornográfico, e, quando pressionado, admitiu que o Websense sites com quantidades significativas de spam contendo outlinks a sites pornográficos - tais como os comentários deixados pelos spammers de terceiros - pode causar um site a ser erroneamente classificados.

Problematicamente, este sistema significa que, jogando um blog alguns comentários com links para conteúdo ofensivas, virtualmente qualquer um pode manipular estes sistemas para obter o conteúdo bloqueado, tendo um efeito negativo sobre a liberdade de expressão.

As tecnologias de filtragem da Web usado por governos do Oriente Médio e Norte Africano também são comumente usadas por escolas, bibliotecas e escritórios, onde a pornografia bloqueando é a norma.

Apesar de bloqueio de conteúdo profano em tais locais é justificável, há potencial para bloqueio excessivo maciça.

O fato de que a Websense e SmartFilter são norte-americanos é, talvez, de maior preocupação: o departamento de Estado dos EUA na Internet fundos agenda da liberdade, entre outras iniciativas, a tecnologia de evasão de contornar os sistemas de filtragem mesmo exportado pelas empresas.

Isto não é um problema novo, em 2006, o blog BoingBoing popular encontrou-se bloqueada no Catar e Arábia Saudita, ambos utilizados SmartFilter no momento.

O motivo? A empresa, então propriedade da Secure Computing (e agora pela Intel), não diria, mas disse Xeni Jardin do BoingBoing que "mesmo miniaturas de Michelangelo 'David' poderia aterrar um site na lista proibida" nudez ".

Secretário de Estado, Hillary Clinton, mencionou as empresas dos EUA em seu primeiro discurso sobre a liberdade na internet em janeiro de 2010, afirmando que as empresas americanas "necessidade de fazer uma posição de princípio". Nenhuma ação pública tem sido tomadas para conter a exportação de software de filtragem.

Além da Websense - que afirma que seu software é proibido para uso por governos, exceto para filtrar conteúdo pornográfico ilegal - nenhuma das empresas citadas têm políticas que proíbem o uso de seu software por governos estrangeiros, ou para bloquear conteúdo político.

Se o objetivo da agenda de liberdade na Internet é, como afirmado pelo secretário de Estado, Hillary Clinton, para "exportar a liberdade Net", em seguida, primeiro temos de deixar de exportar censura da rede.
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Jillian York é um escritor, blogueiro e ativista em Boston. Ela trabalha no Berkman de Harvard Law School's Centre for Internet & Society e está envolvido com o Global Voices Online.

As opiniões expressas neste artigo são do próprio autor e não refletem necessariamente a política editorial da Al Jazeera.
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quinta-feira, 24 de março de 2011

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SEGUNDO A ÉTICA DO FUTEBOL

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A mais alta Instância jurídica do país, julgou que o projeto “Ficha Limpa” não incide na última eleição de 2010, por não poder, segundo um dos meritíssimos em pronunciamento na TV, se mudar as regras no meio do jogo.

Assim, nós temos a Suprema Corte do país endossando a atuação ética de políticos com passados duvidosos, que irão ter o direito de voltar aos seus cargos e não obstantes os processos que respondem, vão gerir a vida de milhões de cidadãos e o Erário nacional, segundo regras do nosso futebol!!

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ONU - "NO FLY ZONE" - ATO DE GUERRA - LÍBIA

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“NO-FLY ZONE”

“O texto do Conselho de Segurança da ONU em sua “Resolução 1973” de 17 de março de 2011, autoriza que Estados-Membros das Nações Unidas tomem medidas necessárias para proteger áreas civis e povoadas pela imposição do “no-fly zone” sobre o espaço aéreo líbio, bem como a imposição da proibição de reabastecimento de armas e munições pelas Forças Armadas da Líbia.

A “Resolução” se respalda na Cimeira de das ONU em 2005, onde foi atribuída a responsabilidade das nações à proteção de populações contra genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade”.

Onde se aplica a “Resolução” no caso da Líbia?
“Genocídio” não pode ser, pois não consta nada contra Gaddafi nesse contexto;
“Limpeza étnica” não pode ser, o país tem sido um grande represador de norte-africanos para a Europa, dando guarida e trabalho a milhares de africanos que chegam ao país;
“Crimes de guerra” também não se aplica, já que não consta que a Líbia estivesse em guerra com outro país;
“Crimes contra a Humanidade”, enfim um elemento em que poderia ser enquadrado Gaddafi por causa do “Boing” que explodiu no ar com centenas de passageiros abordo, atribuído ao Ditador. Mas, não foi esse o motivo da autorização da ONU.

Também constaria da “Resolução”, que as forças de “coalizão” não poderiam mandar tropas invadir o território líbio, nem atacar Gaddafi.

Aliás, parece que a ONU teve muito trabalho em emitir a “Resolução 1973”, já que os acontecimentos no país não se enquadram em nenhuma das quatro alternativas justificáveis, sendo as revoltas de opositores a Gaddafi, um problema de política interna de um país soberano.

Ou seja, após dias de acompanhamento dos acontecimentos na Líbia, após inúmeras leituras das mais variadas opiniões, cada vez mais me convenço que o Ocidente Capitalista; (entenda-se grandes grupos corporativos do petróleo); contava com a onda de revoltas no Magrebe à tirarem Galddafi do poder.

Tal não aconteceu e o destemperado líder líbio, (agora transformado em cruel ditador), ainda teve despropósito de posar para as câmeras internacionais na “batalha midiática”, diante de uma escultura , onde uma grande mão esmaga um avião de combate com a bandeira dos EUA na cauda.

A foto e o vídeo mostra Gaddafi na frente de um prédio que foi alvo de ataques norte-americanos em 1986. Uma ofensa há imagem do poder do “império”, cultivada diligentemente, que o Pentágono com certeza deve ter tido muita dificuldade em digerir.

http://www.youtube.com/watch?v=KE-95yOy-hA&feature=related


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/02/22/cenario-do-discurso-de-gaddafi-e-marcado-por-estatua-de-mao-que-esmaga-aviao-dos-eua.jhtm

Os argumentos de representantes da coalizão costurada apressadamente, e endossada pela ONU sem fundamentos convincentes, são de que o “no-fly zone” visa proteger “direitos humanos” e vidas de civis ameaçadas pelas forças de Gaddafi.

Ora, tem civis ameaçados no Yémem, no Báhrén, na Síria, em Gaza, em Darfur e Costa do Marfim, e nem por isso vemos nenhum porta-aviões estacionado nas costa marítimas desses países, onde populações estão sendo massacradas quase todos os dias.
Oitocentos mil “Tutsis” foram mortos num cruel genocídio contemporâneo em Ruanda, e o máximo que a ONU fez foi emitir um comunicado de condenação à mortandade.

De modo que esse argumento de proteger os civis em Benghasi; que se encontra em poder dos opositores e com graves denúncias de estarem praticando assassinatos, roubos e outros abusos contra os emigrantes africanos que estão fugindo do país aos milhares; acaba soando como mais uma arenga a esconder os reais motivos das forças de coalizão. O petróleo já seria um bom motivo.
Segundo consta, em 2009 Gaddafi teria arquitetado uma nacionalização das empresas petrolíferas européias e norte-americanas.

A Europa e os EUA contavam que Gaddafi sucumbisse à oposição nas ruas. Mas o líder do socialismo “verde” resolveu mostrar que era osso duro de roer. Agora, com instalações de radares e sua força aérea destruídos, segundo as últimas notícias, o ainda líder de Trípule e de parte do povo líbio, parece que não vai ter muita chance. Ou sai fora do país ou vai ser morto.

Este texto está longe de defender Muammar el Gadafi e muito menos condena-lo. Como mero leitor de notícias e vários textos de “especialistas” no assunto, apenas quero ressaltar a fragilidade dos argumentos com que os EUA, Inglaterra e França resolveram despejar mais de uma centena de mísseis em território líbio.

Um ato de guerra contra um país que enfrenta uma onda de protestos de um grupo de opositores, que está longe da dimensão populacional mostrada na Tunísia e no Egito. Parte relevante da população líbia está do lado de Gaddafi.

Gaddafi não é flor que se cheire? Com certeza não. É um ditador vindo das hostes militares? Com certeza, já que o país só tem um partido político, o do Coronel. Tomou o país num golpe de Estado, matando quem estava no governo? Sim. Foi considerado um terrorista? Há quem diga que não. Mandou explodir um grande avião lotado de passageiros? Segundo consta parece que sim.

Mas então, como explicar Muammar Gaddafi no poder a 42 anos, tendo sido durante quatro décadas recebido por vários países, inclusive os da “coalizão” com todas as honras de Chefe de Estado?

Porque os países da coalização não conversaram com Gaddafi sobre os problemas dos opositores? O que poderiam fazer a respeito? O que estava faltando ao país?

Mas não, preferiram o caminho da violência, da manutenção do “Eco” de “Bouazizi”, a destruir tudo que o sistema líbio de governo tinha conseguido de bom. Porque tem sempre de ser assim?

Simples, poderá responder qualquer um: "É a política, "Oh! inocente"!

OBS: Esqueci de comentar que a maioria dos sobrenomes dos textos de "aprofundamento" do "Al Jazeera" são de árabes com longas estadias em Universidades Estadunenses e Inglesas, ou de sobrenomes anglo-saxões das mesmas Universidades.

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terça-feira, 22 de março de 2011

LÍBIA, BLOG DO PLANALTO - BRASÍLIA - GUERRA NÃO.

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Itamaraty divulga nota à imprensa sobre situação na Líbia

Posted: 21 Mar 2011 03:27 PM PDT

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nota à imprensa, na noite desta segunda-feira (21/3), onde se manifesta sobre a situação na Líbia. O Itamaraty diz que o governo brasileiro lamenta “a perda de vidas decorrente do conflito no país” e “manifesta expectativa de que seja implementado um cessar-fogo efetivo o mais breve possível”.

Leia abaixo a íntegra da nota à imprensa.

Ministério das Relações Exteriores
Assessoria de Imprensa do Gabinete
Nota à Imprensa nº 120
21 de março de 2011

Situação na Líbia:

Ao lamentar a perda de vidas decorrente do conflito no país, o Governo brasileiro manifesta expectativa de que seja implementado um cessar-fogo efetivo no mais breve prazo possível, capaz de garantir a proteção da população civil, e criar condições para o encaminhamento da crise pelo diálogo.
O Brasil reitera sua solidariedade com o povo líbio na busca de uma maior participação na definição do futuro político do país, em ambiente de proteção dos direitos humanos.

O Governo brasileiro reafirma seu apoio aos esforços do Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para a Líbia, Abdelilah Al Khatib, e do Comitê ad hoc de Alto Nível estabelecido pela União Africana na busca de solução negociada e duradoura para a crise.
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Em vez das armas, negociações justas e soberanas de ambos os lados, Governo e opositores...Antes que o ódio faça cultura.

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segunda-feira, 21 de março de 2011

¡Por favor, nunca sean humanitarios conmigo! - El polvorín



A escritora "Sara Ropsenberg".

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¡Por favor, nunca sean humanitarios conmigo! - El polvorín
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Por favor, nunca sean humanitarios conmigo!


(Una reflexión de la escritora Sara Rosenberg para inSurGente).-

Para atacar a Irak mintieron sobre la existencia de armas químicas, lanzaron sus bombas implacables y hoy es un país destruido, con cientos de miles de muertos y una miseria atroz. En Libia mienten nuevamente cuando no escuchan los llamados de alto al fuego. El gobierno libio ofreció diálogo, un alto al fuego y pidió que intervengan observadores imparciales en Bengasi, para constatar lo que estaba sucediendo. Pero nada, absolutamente nada ha servido, una vez que los señores de la guerra decidieron que es más rentable la invasión que la paz. Porque ya habían decidido antes armar a los que enseguida los medios bautizaron como “rebeldes”, cuando siempre llaman terroristas a quienes protestan .

¿Pero por que, pregunta una ciudadana atónita, no “ayudan” nunca a los rebeldes de Bahreim, de Yemen, de Palestina, de Colombia, de tantos países en los que verdaderas dictaduras se abaten? Es extraño, y me llena de dudas.

Son sus guerras pero no las nuestras. De eso no me cabe duda.

Ningún ciudadano decente aceptaría la cuota de la muerte que nos están imponiendo.

Gobiernos como los nuestros, que mienten y están corrompidos de arriba abajo, no merecen la confianza de nadie. Y menos la confianza a la que apelan en nombre de “democracias” que no son ningún modelo de democracia para ningún pueblo con dos dedos de frente. Democracias de los oligarcas, los cortesanos y las plañideras parlamentarias sentadas en sillones balbuceando respuestas a crisis inventadas para la ganancia de los bancos a los que solventamos. Nunca los bancos han ganado tanto dinero como en estos años de superexplotación de los trabajadores. Hipotecas que son un robo a mano armada. Vaciamiento de presupuestos sociales acaparados por las mafias autonómicas. Leyes laborales injustas y privatizaciones constantes de la salud, la educación, y de todos los derechos sociales por los que tantos lucharon antes de nosotros. O acaso son capaces de gobernar –cualquiera de los dos partidos que se alternan en este ping-pon siniestro- sin la corrupción constante como soporte, sin el desastre económico producido por la concentración de la riqueza cada vez en menos manos.

Ese es el sistema democrático en el que vivimos. A la hora de invertir no lo hacen en crear trabajo y condiciones sociales dignas sino en guerras que sólo enriquecerán a los dueños de las grandes empresas petroleras, a las que seguiremos pagando cada día más caras la gasolina, la luz y el gas para nuestras casas. ¿O no ha sido y es así?

Yo no quiero ser humanitaria ni que nadie lo sea conmigo ni con la gente de mi ciudad y mi barrio.

No nos engañen con sus discursos morales. Actúan con la más absoluta inmoralidad y hay que mirar de frente los problemas de esta crisis de acumulación capitalista, que pesa por la pérdida del derecho básico al trabajo y en las facturas mensuales.

La guerra, el gasto bélico, el enorme gasto humano en vidas, no sólo profundizarán la crisis sino que les darán más armas para seguir saqueando aquellos recursos naturales que son incapaces de producir en sus propios países. Los gobiernos no son más que gerentes de las grandes empresas. Y las empresas necesitan mano de obra barata y precios altos en los productos esenciales. ¿O no ha sido y es así?

Es el momento de reflexionar sobre nuestra propia forma de vida. Japón lo está mostrando con toda claridad. Desastres nucleares anunciados, desastres que son el resultado de una sistema basado sólo en la ley de la máxima ganancia para unos pocos.

Pero nos necesitan como rebaño, ese rebaño confundido por una información perversa que impide pensar. Confuso rebaño, obediente rebaño. Acostumbrado a obedecer para no perder las migajas que caen de la mesa del amo, cuando el amo quiere y no por derecho. ¿Esta es nuestra democracia? ¿Esto es lo que pretendemos enseñar a los pueblos que sufren la doble explotación del saqueo y de la guerra? ¿Esos señores van a “liberar” a los pueblos de dictadores con los que han estado haciendo buenos y suculentos negocios hasta ayer?

Son incapaces en sus propios países, son incapaces de organizar una economía independiente de los recursos naturales que van a saquear en estas guerras. Se baten con nuestros jóvenes cuando ocupan una casa, se baten contra los trabajadores que exigen derecho al trabajo, pero son absolutamente incapaces de crear fuentes de trabajo, porque sólo quieren grandes dividendos, empresas guerreras que den grandes dividendos para muy pocos, y que no bajarán los precios de nuestras facturas aunque ganen más gracias al crimen.

Son incapaces además de decir la verdad y de jugar con limpieza las cartas de la paz, las únicas que nos interesan a los que no tenemos nada que perder.

Utilizan discursos viciados , mentiras terribles , y esas mentiras se abaten como verdades sobre una ciudadanía que no quiere verse implicada en esta nueva guerra, en esta nueva masacre de la población civil de otro país. Una más.

La iglesia calla y concede. La intelectualidad arrimada –por no decir engordada a la sombra de- al poder habla de “mal menor”.

Pero nosotros, ciudadanos de a pie, precarizados por el capital, desorganizados por que los sindicatos se han aliado a las patronales una y otra vez, porque los partidos políticos no saben hacer más que discursos parlamentarios almidonados, nosotros ciudadanos de este país, no queremos petróleo manchado de sangre. No queremos esa guerra y nos oponemos a ella, porque sabemos que es un negocio siniestro de los mismos que nos explotan y nos roban día tras día.

Cada pueblo es soberano y debe encontrar su camino. Ninguna invasión se justifica. Ni se puede sostener moral ni jurídicamente.

¿Qué pasaría si una provincia, una región, un grupo humano decidiera separarse del gobierno central de España? ¿Si ese grupo hubiera sido armado por intereses coloniales, porque debajo de su tierra hay mucho petróleo, o carbón o lo que fuera? Supongamos, juguemos a suponer. Obama, Sarkozy y otros, apoyados en el circo show llamado ONU-OTAN, tendrían el derecho a bombardear todo el territorio nacional, -empezarían por Madrid con unas toneladas de esos bonitos misiles nocturnos- para quedarse con esa provincia, región o país rico en minerales y en recursos estratégicos? Estoy suponiendo. Estoy pensando en igualdad de condiciones. Estoy pensando en los que es o no es justo según la legalidad internacional. No se pueden violar las leyes afuera y pretender que no se haga lo mismo con nosotros. No se puede romper así la legalidad internacional.

¿Qué hace el émulo de los cowboys, el petiso del Elyseo sacando ese pecho de pavo viejo?

¿Qué hace la ceja que prometió no más guerras después del 11-M?

¿Qué hace el negro blanco que prometió cambios y paz y salud y educación. Qué hace con Guantámo y con Nueva Orleans, y con sus 40. millones de precarizados ciudadanos en paro? Cada uno de sus aviones y sus misiles podrían servir para dar de comer a mucha gente, abrir empresas cooperativas de alimentos, mejorar la salud, sembrar la tierra, cambiar las energías nucleares por energías saludables. ¿Pero quien manda? Los señores de las empresas de la guerra.

Ninguno sirve para nada. Del color que sean, son todos simples gerentes de la empresa de la guerra, que es la empresa de la muerte, un monopolio que nos destruye, nos hace cómplices de un crimen, ese si humano, más que humano y no humanitario, esa palabreja mezquina, ese eufemismo odioso con el que nombran a los bombardeos de civiles desarmados.


Tomado de InSurGente.

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Já há uma estimativa de custo só para os mais de 100 mísseis despejados em território líbio: U$62.500Milhões.

Fora o custo dos Caças franceses com sua artilharia!

Fora o custo de locomoção e manutenção/dia da Frota da Coalizão "made ONU", nas Costas da Líbia para a operação "Amanhecer de uma Odisséia", licensa poética para o "no-fly zone" ou "bloqueio do espaço aéreo" líbio.

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Obama en Brasil: desilusión, malos modales, agenda previsible… « CIENCIAS SOCIALES HOY – Weblog

Obama en Brasil: desilusión, malos modales, agenda previsible… « CIENCIAS SOCIALES HOY – Weblog
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Pois é, "Obama no Brasil", para além da simpatia do presidente do país mais bem armado do planeta, ficou só as arengas previstas e os interesses norte-americanos francamente expostos no discurso em Brasília.

Já a suposta autorização para o início da operação, "odisséia do amanhecer" ou bloqueio aéreo do espaço aéreo líbio, ter sido dada mesmo de Brasília, se aconteceu mesmo como falam, só prova a aberrante arrogância do Governo dos EUA.

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domingo, 20 de março de 2011

Ocidente lança ofensiva contra forças de Kadafi na Líbia - Revolta no Mundo Árabe - iG

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Ataque de caças franceses em veículos bélicos de Gaddafi - (foto IG)
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Ocidente lança ofensiva contra forças de Kadafi na Líbia - Revolta no Mundo Árabe - iG
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OBAMA NO BRASIL X AL-GADDAFI

(Imaginário Popular)

Imaginem a cena: Obama ladeado por assessores em reunião com empresários brasileiros, o presidente na cabeceira da grande mesa, o ministro brasileiro do comércio ladeado pelos seus secretários e vários dos grandes empresários brasileiros completam a grande mesa.

Em meio à discussão de projetos sugeridos por um e por outro, um secretário do Presidente norte-americano vem com um celular não mão e cochicha ao ouvido do presidente: “É Sarkozy presidente”. Obama muito educado pede licença à mesa e fala ao celular:
“Como vai Presidente, é um prazer em ouvi-lo...Sim...Entendo...Tudo bem...Ta tudo preparado?....Então que seja o mais breve possível, não é? ...Isso...Tudo bem...Falaremos mais tarde...Grande abraço”.... “Desculpem senhores, onde estávamos mesmo”...A reunião continua...

Meia hora depois dá na TV que a França e a Inglaterra começaram a "Operação Odisséia do Amanhecer", e o lançamento de mísseis na Líbia, dando início ao “Non-Fly Zone” apoiado pela ONU. Poucas horas depois o Pentágono comunicou a imprensa que 120 mísseis tinham sido lançados em território líbio e 20 alvos “no-fly zone” tinham sido atingidos. (O estoque de míssieis da França devia estar grande).

À noite o mundo já fica sabendo através da TV Líbia que os ataques já tinham causado 48 mortos, cenas de casas destruídas eram mostradas.

Obama e família se recolheram ao hotel em Brasília. Hoje, Obama e família vão conhecer o Rio de Janeiro, andar no teleférico, ver o “Cristo Redentor”, “Pão de Açúcar”.

Grosso modo foi isso que aconteceu.

O Brasil fez parte dos países que se abstiveram da votação quanto ao “bloqueio do espaço aéreo” líbio decidido pela ONU.
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Na matéria do título acima, está noticiado que os EUA não confirmam nenhuma vítima decorrente do ataque ao território líbio.

Foram 120 Mísseis disparados dos porta aviões na região mais a artilharia dos caças franceses por várias cidades onde se encontram as forças de Gaddafi.

Vou tomar uma dose, pra não endoidar.

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sábado, 19 de março de 2011

Japan demands the truth - Japón exige la verdad



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Apesar da exaltação do francês, é no mínimo complicado se de fato, como ele diz, a TV japonesa não fala nada sobre os perigosos acontecimentos na Usina de Fukushima, publicados com fartura de imagens na Internet.

É no mínimo hilário a TV japonesa não passar nenhuma notícia sobre os acontecimentos de Fukushima em um país que qualquer garoto de 5 anos tem acesso a computador.

Há que se entender a preocupação das autoridades e dos meios de comunicação em não difundir o pânico no povo; mas tem as TVs do país o direito de sonegar informações que dizem respeito a possibilidade de grandes danos a saúde da população??

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OBAMA NO BRASIL 2



GADDAFI É RECEBIDO POR SARKOZY NO PALÁCIO DO ELISEU EM PARIS - 2007.
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OBAMA COMPRIMENTA GADDAFI NA ITÁLIA.
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Há que se entender uma coisa muito importante com relação aos EUA e seus presidentes: Seja qual for o presidente, pode ser até um budista oriental da comunidade no país e que por ventura consiga ser eleito, nada mudará na política internacional norte-americana, nem na suas incursões bélicas mundo afora; agora sob a conveniente justificativa da “ações bélicas de prevenção” contra o terrorismo, o inimigo invisível, detectado só pelos serviços de inteligência norte-americanos; porque quem manda de fato na política externa dos EUA é o Pentágono. Existe todo um “universo” bélico, de grandes Empresas e de agencias de espionagem, que depende da tensão de insegurança mantida pelo Pentágono no mundo.

O Presidente seja quem for, servirá apenas de para-raio interno e externo, um ator no mundo político,estará destinado as relações comerciais e a as justificativas políticas para posturas das Forças Armadas do país, mesmo que ele ache que o pessoal das estrelinhas no peito ficaram loucos. O resto é arenga pro mundo. A História dos anos 50 pra cá tem provado isso. A família Kennedy que o diga.

Exemplos contundentes são os ataques desferidos contra civis no Afeganistão e no Paquistão por aeronaves não tripuladas, os “Drones”, nome afeito ao vídeo-game, como tem sido denominado esses ataques. Uma ofensa a mortes de civis inocentes, muitos deles crianças. Com Obama na presidência e tudo mais. Quem manda é o Pentágono.
Porque cheguei a esta conclusão? Porque muito tem se falado sobre o Chefe de Estado O Presidente seja quem for, servirá apenas de para-raio interno e externo, um ator no mundo midiático, ao qual Obama as vésperas de sua visita ao Brasil. Por causa também dos seus pronunciamentos, bem como da sua secretária de Estado Hillary Clinton, (esta por vezes de uma arrogância hilária), em relação ao Chefe de Estado líbio Muamar Gaddafi.

Não tenho o nenhum motivo pra morrer de amores pelo outrora líder líbio, nem prós, nem contra, até por não conhece-lo e nem mesmo através da mídia. Tão pouco conheço a Líbia.

Mas tenho foto conseguida na Internet, com o Presidente Barack Obama comprimentando Muamar Gaddafi; Sarkozy recebendo Gadaffi com todas a deferência a um Chefe de Estado, como era considerado por todo o mundo ocidental capitalista.

Será que nessas ocasiões; antes da deflagração das revolta no Magrebe, pós o estopim do Mártir da dignidade árabe “Mohammed Bouazizi”; houve alguma conversa sobre algum fato com relação a possíveis opositores do regime “socialista” do livrinho verde de Gaddafi, ou sobre Direitos Humanos violados na Líbia? Quem sabe? Provavelmente não, afinal estava sendo recebido em solo frances o Líder do Governo da Líbia e outros interesses estavam em jogo, como contenção da emigração norte-africana e a expansão do islamismo, pelo qual a Europa sempre foi muito grata a Gaddafi, conforme noticiado os milhões de euros por Gaddafi recebidos pelo represamento de africanos do Magrebe; como também pelo petróleo líbio que irrigou por décadas tranqüilas o desenvolvimento do velho continente, em especial através da ENI italiana.

Já vi fotos de Trípoli que mostraram uma bela e evoluída capital. Com belas ruas e avenidas, belos e modernos automóveis, belas lojas e cativantes balneários, como também vi fotos de estabelecimentos de hospedagem em desertos. O que não falta na Líbia é deserto e areia. Talvez por isso cultivem tanto o verde, até na cor da capa do “manual socialista” de Gaddafi.

O que a mídia internacional dá a entender, é que não contavam com o “líder da revolução Líbia”, como ele gosta de ser chamado, dando o fora, após as primeiras manifestações de opositores ao regime, a exemplo da Tunísia e Egito. Acontece que Gaddafi, osso duro de roer, resolveu interromper a onda de revoltas vitoriosas no Magrebe. “Só saio daqui morto”! Vamos ver até onde vai a valentia desse árabe temerário.

O efeito dominó foi detido, ao menos por enquanto. Se perdeu ou ganhou o povo líbio, se continua ou cai o ditador como agora é chamado Gaddafi, só o futuro próximo vai dizer.

Talvez enquanto Obama estiver discursando no Teatro Municipal do Rio de Janeiro; sejam efetivadas as primeiras ações de “no-fly zone” contra a Líbia.

O presidente Barack Obama e família descem dentro de poucas horas no aeroporto de Brasília. Não pretende mais discursar em público e sim no Teatro Municipal da Cidade do Rio de Janeiro; para alívio do portugues dono do "Bar Amarelinho" que continuará com sua fama de estar a 50 anos sem NUNCA ter fechado.

Mais de 1milhão de brasileiros vivem nos Estados Unidos.

Este blogueiro vai tomar mais uma dose e vai dormir.

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sexta-feira, 18 de março de 2011

OBAMA NO BRASIL

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OBAMA VEM AO BRASIL.
17/03/11

Não vejo nada demais na vinda do Presidente dos Estados Unidos ao Brasil, afinal recebemos George W.Bush em março de 2007, mesmo mês em que a quatro anos atrás tinha dado início a invasão do Iraque. Claro que a coincidência do mesmo mês, com apenas um dia a menos de Bush, pode até causar comichões nos esotéricos ou alimentar a idéia do culto do “viralatismo” tipo, é o mês dedicado ao “quintal” pelo “Impérium”. O que é lamentável.

O presidente Obama vem ao Brasil pela primeira vez para estreitar relações com a presidenta Dilma Rousseff, falar sobre petróleo; sedimentar o negócio dos “Caças F18
Hornet” para a FAB; superar suas “derrotas” políticas internas; mostrar que os EUA podem conviver perfeitamente com o neo-bolivarianismo na América Latina; apaziguar sentimentos anti- norte-americanos; e de quebra dar um passeio na famosa “Cidade Maravilhosa”. Não é pouco para o presidente de um país com a pior imagem bélica no mundo dos anos 50 prá cá. Que junto a outros países acaba de convencer a ONU no "bloqueio aéreo" a Líbia e tudo mais que isso representa.

O que me deixa indignado e ver notícias tipo: “ As crianças da Cidade de Deus esperam ansiosas para jogar bola com Obama”, note-se que não se trata do uso de crianças de um bairro da classe média alta, mas sim de uma Favela urbanizada. O que pensar da manchete num grande site brasileiro: “O Rio vai estender o Carnaval para a chegada de Obama”; há nos levar a pensar que haverá um novo desfile na Sapucaí.

Sei que existe toda uma política pró revalorização do turismo no Rio de Janeiro, principalmente após as cenas contundentes das Forças Armadas do país contra a sua própria população, e não adianta dizer que a coisa não foi bem assim, porque no Exterior foi isso o que viram na TV e na Internet. Independente do mérito das ações da polícia carioca e do aparato bélico contra habitantes dos morros cariocas, a maioria de bermuda, sem camisa e de chinelo, perplexa, vendo soldados em posturas de guerra nas calçadas, com Tanques de Guerra passando por cima de carros, etc.
Não foram poucos os comentários nas ruas e na internet de que o Governo do Rio estava limpando os morros da Cidade Maravilhosa para os eventos esportivos que deverá abrigar nos próximos anos.

O fato é que o Presidente dos EUA vem ao Brasil por motivos específicos e bem pragmáticos.

Porém, o que me intriga, é qual será o teor do discurso do presidente dos EUA em público para o povo brasileiro através da platéia carioca?
O que de tão importante, a ponto de justificar cerca de 1000 homens entre policiais brasileiros, agentes da CIA, tanques de guerra fechando quarteirões, helicópteros, fechamento do espaço aéreo do Rio, atiradores de elite em cima dos prédios no tradicional bairro da Cinelândia, coração da cidade do Rio de Janeiro, para a segurança do ilustre discursante?
Vão até fechar o “Bar Amarelinho”, famoso por NUNCA ter fechado, até agora.

Fora o Papa João Paulo II, na condição de representante máximo da Igreja católica, não lembro de nenhum outro chefe de Estado vir em público discursar para o povo brasileiro

Enfim, não sei o que vai o Presidente Barack Obama falar para o povo brasileiro, mas de repente penso: Em que outro país o presidente dos EUA teria um palanque para falar em público à vontade?

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Folha.com - Cotidiano - PMs são absolvidos em júri pela morte de dois jovens - 17/03/2011

Folha.com - Cotidiano - PMs são absolvidos em júri pela morte de dois jovens - 17/03/2011
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Me lembro desse caso, foi mostrado na TV. A mãe de uma das vítimas estava saindo da Delegacia onde tinha ido buscar possíveis informações do filho, (que tinha deficiencia mental e dificuldades para se comunicar).

Falou para a repórter que tinha ido na delegacia, mas falaram que não tinham informações nenhuma. Na ocasião ela não sabia do triste fim do seu filho nem que policiais da Delegacia tinham sido seus carrascos.

É PHODA..!!

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Comissão do Senado aprova mandato de 5 anos e fim da reeleição

Comissão do Senado aprova mandato de 5 anos e fim da reeleição
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ORA VEJAM SÓ, NA COMOÇÃO MUNDIAL COM OS TRÁGICOS ACONTECIMENTOS NO JAPÃO; A ONU AUTORIZANDO AGORA A TARDINHA O POLÊMICO "BLOQUEIO AÉREO" CONTRA A LÍBIA DE GADDAFI; A EXPECTATIVA CARIOCA COM A VISITA DO PRESIDENTE "BARACK OBAMNA" E O APARATO DE SEGURANÇA PARA SEU DISCURSO EM PÚBLICO (?) NA CINELANDIA; NÃO É QUE O SENADO BRASILEIRO APROVOU, (esta tarde),SEM MAIS NEM MENOS O (FIM DA REELEIÇÃO PARA CARGOS POLÍTICOS NO BRASIL E O AUMENTO DO MANDATO PRESIDENCIAL DE 4 PARA 5 ANOS)!!

CONFESSO QUE ME PEGOU DESPREVINIDO, SEM MAIORES DEBATES E ARENGAS PRÓS E CONTRAS NA MÍDIA, ASSIM DE REPENTE, FICOU PROIBIDA A REELEÇÃO....EU HEIM.

QUEM DIRIA QUE O SENADO BRASILEIRO IRIA ACABAR COM A REELEIÇÃO COMPRADA NO GOVERNO FHC A R$300MIL REAIS POR CABEÇA, NUMA ÉPOCA EM QUE O DÓLAR ESTAVA U$1,00 - R$1,00.

AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ NO "GRÊMIO RECREATIVO" PARA EGOS DA OLIGARQUIA NATIVA"!

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quarta-feira, 16 de março de 2011

300,000 saharauis presos en Marruecos desde 1975 pasan practicamente desapercibidos - El polvorín

300,000 saharauis presos en Marruecos desde 1975 pasan practicamente desapercibidos - El polvorín

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QUE PORRA É ESSA DE FICAR CONSTRUINDO MURO PRA DIVIDIR PESSOAS??...PENSEI QUE COM O FIM DA URSS ISSO TINHA ACABADO, MAS DAÍ VEIO O MURO DE ISRAEL-SIONISTA, MURO DOS EUA NA FRONTEIRA COM O MÉXICO, E AGORA ESSE EM MARROCOS EM TERRAS DOS SAARAUÍS!!

PKP!!!!...A HUMANIDADE NÃO APRENDE!!

terça-feira, 15 de março de 2011

BARACK OBAMA VEM AO BRASIL

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O Presidente dos EUA, Barack Obama, vem ao Brasil sábado que vem, mas desde hoje a mídia nativa já está falando da visita. Uma "âncora" de TV, toda entusiasmada já anunciava o dicurso em público que Obama fará no Rio de Janeiro, ao que consta, na Cinelândia.

Imagino o tradicional bairro do centro da Cidade Maravilhosa, qualhado de agentes do FBI, CIA, além dos artistas, digo, policiais do BOPE!!

Tudo bem, ainda mais porque se um desses novos cantores famosos de Rock chegou a dizer que em sua vinda para uma apresentação no Brasil, gostaria imensamente de ser recebido, (pasmém), pela Presidenta Dilma Rousseff, porque o Presidente dos EUA não pode vir ao país falar para a multidão de cariocas curiosos, a exemplo da vinda do Papa??

A hospitalidade do povo brasileiro para com famosas personalidades estrangeiras não tem limites.

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Carta abierta de Roger Waters, fundador de Pink Floyd, sobre racismo israeli contra palestinos… « CIENCIAS SOCIALES HOY – Weblog

Carta abierta de Roger Waters, fundador de Pink Floyd, sobre racismo israeli contra palestinos… « CIENCIAS SOCIALES HOY – Weblog
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Carta abierta de Roger Waters, fundador de Pink Floyd, sobre racismo israeli contra palestinos…
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Roger Waters · · · · ·

13/03/11

En 1980, una canción que escribí, "Another Brick in the Wall Part 2", fue prohibida por el gobierno de África del Sur porque era usada por los niños negros sudafricanos para reivindicar su derecho a una educación igual. Ese gobierno del apartheid impuso un bloqueo cultural, por así decir, sobre algunas canciones, incluida la mía.

Veinticinco años más tarde, en 2005, niños palestinos que participaban de un festival en la Cisjordania usaron la canción para protestar contra el muro del apartheid israelí. Ellos y ellas cantaban: “¡No necesitamos la ocupación! ¡No necesitamos el muro racista!” En ese tiempo, yo no había visto con mis propios ojos aquello sobre lo que ellos estaban cantando.

Un año más tarde, en 2006, fui contratado para actuar en Tel Aviv.

Palestinos del movimiento de boicot académico y cultural a Israel me exhortaron a reconsiderarlo. Yo ya me había manifestado contra el muro, pero no creía que un boicot cultural fuese una vía correcta. Los palestinos defensores del boicot me pidieron que visitase el territorio palestino ocupado para ver el muro con mis ojos antes de tomar una decisión. Yo acepté.

Bajo la protección de las Naciones Unidas visité Jerusalén y Belén. Nada podía haberme preparado para aquello que vi ese día. El muro es un edificio repulsivo. Está custodiado por jóvenes soldados israelíes que me trataron, observador casual de otro mundo, con una agresión llena de desprecio. Si así fue conmigo, un extranjero, imaginen lo que debe ser con los palestinos, con los subproletarios, con los portadores de autorizaciones. Supe entonces que mi conciencia no me permitiría apartarme de ese muro, del destino de los palestinos que conocí, personas cuyas vidas son aplastadas diariamente de mil y una maneras por la ocupación de Israel. En solidaridad, y de alguna forma por impotencia, escribí en el muro, aquel día: “No necesitamos del control de las ideas”.

Considerando en ese momento que mi presencia en un escenario de Tel Aviv iba a legitimar involuntariamente la opresión que yo acababa de presenciar, cancelé mi concierto en un estadio de fútbol en Tel Aviv y lo cambié para Neve-Shalom, una comunidad agrícola dedicada a criar pollitos y también, admirablemente a la cooperación entre personas de creencias diferentes, donde musulmanes, cristianos y judíos viven y trabajan lada a lado en armonía.

Contra todas las expectativas, este acto se transformó en el mayor evento musical de la corta historia de Israel. Para asistir, unos 60 mil fans lucharon contra los embotellamientos del tránsito. Fue extraordinariamente conmovedor para mí y para la banda y, al finalizar el concierto, obligado a exhortar a los jóvenes presentes a exigir a su gobierno para alcanzar la paz con sus vecinos y para que respete los derechos civiles de los palestinos que viven en Israel.

Desgraciadamente, en los años que siguieron, el gobierno israelí no realizó ninguna tentativa de implementar una legislación que garantizara a los árabes israelíes derechos civiles iguales a los que tienen los judíos israelíes, y el muro creció inexorablemente, anexando cada vez más la franja occidental.

Aprendí en ese día de 2006, en Belén, algo de lo que significa vivir bajo la ocupación, encarcelado tras un muro. Significa que un agricultor palestino tiene que ver cómo se arrancan olivares centenarios. Significa que un estudiante palestino no puede ir a la escuela porque el paso de control está cerrado. Significa que una mujer puede dar a luz en un auto, porque el soldado no la dejará pasar hasta el hospital que está a diez minutos de ese lugar. Significa que un artista palestino no puede viajar al extranjero para exhibir su trabajo o para mostrar un film en un festival internacional.

Para la población de Gaza, encerrada en una prisión.
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Eis aí como um Artista, compositor famoso no mundo do Rock, soube mostrar como é importante cultivar um caráter integro!
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"...MAIS UM TIJOLO NA PAREDE".

Por "Roger Waters"


We don't need no education.
Nós não precisamos de não educação.
We don't need
Nós não precisamos
no thought control.
De controle mental.
No dark sarcasm in the classroom.
Sem sarcasmo negro na sala de aula.
Teachers, leave them kids alone.
Professores deixem essas crianças em paz
Hey! Teacher! Leave them kids alone!
Hey! Professores! Deixem essas crianças em paz!
All in all it's just another brick in the wall.
No total isto é somente mais um tijolo no muro.
All in all you're just another brick in the wall.
No total você é somente mais um tijolo no muro.
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domingo, 13 de março de 2011

JAPÃO: TERREMOTO E TSUNAMI

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JAPÃO: TERREMOTO E TSUNAMI
13/03/11

O Japão sofreu na sexta-feira passada, 11/03/11, as 14,46 horas, horário local, 2,30 da madrugada horário de Brasília, o pior terremoto de sua história causando uma catástrofe como não se via a 75 anos. O terremoto atingiu os 9ºgraus na escala Richet, o mais forte nos últimos 140 anos, destruindo estradas, casas e, provocando um “Tsunami” com ondas de 10 metros de altura que submergiu cidades costeiras inteiras, levando carros, contêineres das docas, casas, como se fossem de papel. Grandes barcos e até navios eram levados por grandes ondas de encontro às costas marítimas.

Por ter uma topografia plana em grande parte das suas costas marítimas, as ondas com imensos volumes de água invadiram grandes regiões com uma força imensa, levando consigo tudo que encontravam, destruindo cidades como se fossem de papelão. A cidade de Sendai foi uma das fortemente atingidas. As cenas nos vários vídeos colocados no Youtube, dão uma visão surpreendente da tragédia.

Como o Japão é todo “coberto” por câmeras, nas ruas, nos portos, nos bairros, em pequenas cidades, a tragédia foi sem dúvida a mais fácil da mídia noticiar com milhares de cenas contundentes do terrível evento, além do que, todo japonês desde criança anda com um celular na mão, milhares de fotos foram postadas na internet.

A cidade de SENDAI, muito atingida:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=devastao-marca-cidade-japonesa-atingida-por-tsunami-040298366AE0A97327&mediaId=9758561


Explosão em duas Usinas Nucleares na cidade de Fukushima, norte do Japão. O país, segundo consta, possui 54 reatores atômicos instalados em 17 Usinas Nucleares.
Dois deles foram atingidos pelo terremoto devido a falta de energia elétrica em grande parte do país; o reator atômico precisa ser continuamente resfriado por um sistema de bombeamento de água, sistema esse que é elétrico.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=exploso-de-usina-agrava-crise-nuclear-no-jap-04021B3666D0A97327&mediaId=9754366

É preciso lembrar que 30% da matriz energética do Japão provém de Usinas de nergia Atômica.
O Japão é um país pequeno, sem espaço físico para grandes usinas e nem tem grandes rios. A Usina Atômica para geração de energia elétrica de que tanto necessita o país, (terceira economia mais desenvolvida do planeta), foi a única forma encontrada para produzir a energia necessária para o desenvolvimento japones.
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Foram muitos os estragos do tsunami:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=imagens-mostram-os-estragos-em-vrias-cidades-no-jap-0402183770CCA97327&mediaId=9753870

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=cenas-da-tragdia-no-japo-confira-imagens-do-terremoto-04021C3870C4A97327&mediaId=9751888

São vários os vídeos no Youtube sobre a catástrofe, todos com cenas impressionantes. Mais uma triste tragédia na história desse país, exemplo de obstinação, perseverança e diligência na superação das desgraças que já enfrentou e não foram poucas.

Hoje, o Bco Central japonês injeta 70Bilhões de yenes, (61bilhões de euros), no mercado para evitar a alta do yen. A Bolsa de Tókio, uma das mais relevantes do mundo, despencou 5% nas primeiras horas de hoje.
Governo teme uma corrida aos Bancos por pessoas desesperadas por dinheiro, pois não teriam dinheiro para satisfazer a todos.

Já há uma estimativa de perdas totais para o país em torno de U$100Bilhões; maior do que o Governo pagou no terremoto de Kobe em 1995, U$72Bilhões.

Hoje, 10,00horário local, autoridades confirmam que as instabilidades dos reatores de Fukushima estão bem acima do tolerável; 200.000 pessoas foram evacuadas da região próxima a Usina.

Assim, o pequeno Japão enfrenta mais uma tragédia em sua história. Um país exemplo de superação, de obstinada e diligente perseverança no enfrentamento de suas desgraças e catástrofes, que não tem sido poucas.E mais uma vez terá de dar mostras da grandesa da força do seu povo, enquanto ainda conta seus mortos, busca encontrar os desaparecidos, em mais esta tragédia.

Minha modestíssima solidariedade para com o povo japonês.

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sábado, 12 de março de 2011

BIG BROTHER BRASIL E PROPAGAÇÃO DA LIBERTINAGEM

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Assunto: BIG BROTHER BRASIL -QUE VERGONHA PARA O BRASIL

Primeiro: Não assisto esse tipo de programa bem como outras indigências mentais que nos são impostas na TV brasileira, ainda que veja eventualmente algumas cenas pra ver o nível da propagação da libertinagem e da putaria que estão nos impondo todos os dias dentro de nossas casas. Não tenho nada contra a homossexualidade ou desvios da heterossexualidade de cada um, (desde que não atente contra a liberdade do parceiro(a) nem contra a menoridade legal), desde que na privacidade de sua intimidade; cada um dá o que tem; só não posso concordar com a publicidade em TV Aberta que está sendo dada a tais comportamentos.

Segundo: Mesmo na rua do bairro muita gente nem liga pra esse tipo de programa, não sei que tipo de pesquisa endossa as "possíveis grandes" audiências para que a Emissora mantenha esse lixo televisivo no ar.

Terceiro: A televisão brasileira é um lixo faz muito tempo, não é de agora.

De modo que transcrevo um email que anda correndo na Internet, do conceituado Luiz Fernando Veríssimo, em solidariedade ao mínimo de lucidez e indignação de boa parte da da sociedade brasileira, vilipendiada, espezinhada todos os dias pelas grandes Emissoras (Concessionárias) de Televisão no país. É o mínimo e ao mesmo tempo o máximo que posso fazer. Graças aos Céus tenho meu computador!



BIG BROTHER BRASIL
(Luiz Fernando Veríssimo)


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas sim de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração na televisão e ter milhões de telespectadores dando audiência.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., shopping..., estudar... , ouvir música(boa)..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós...,os pais...(parentes queridos)..., pescar..., brincar com as crianças... , namorar..., Ir a uma igreja...,a um parque..., ou simplesmente dormir.

Fazer qualquer coisa e melhor do que assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores no Brasil sobre os quais foi construída nossa sociedade.
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Quanto a apreciação do Veríssimo quanto Jornalista Pedro Bial, não é novidade, principalmente nos meios de comunicação, a existência de personagens que granjearam fama de forma meritória e com dignidade, mas que uma vez famosos se entregam a servidão de vetores inconfessáveis do Sistema, de tão viciados que ficaram seus egos pelo assédio dos admiradores. Lamentável.

Mas a bem da verdade a culpa não é so da Televisão e seus serventes teleguiados. Também é do povo que adora um circo, (com todo respeito ao Circo verdadeiro!), por mais baixo nível que venha a mostrar. O que leva a muita gente boa; que poderia estar contribuindo para o aprimoramento do caráter coletivo; ao conformismo legal, mas imoral: "É o que eles gostam, me aplaudem por isso"!? No "tom" da justificativa já se encontra imbutida a consciência do baixo nível do que está sendo veículado.

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quinta-feira, 10 de março de 2011

¿Esto no merece un Tribunal Penal Internacional? | PORTAL LIBERTARIO OACA

¿Esto no merece un Tribunal Penal Internacional? | PORTAL LIBERTARIO OACA
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FRANÇA DEFENDE ATAQUES "ISOLADOS" A LÍBIA

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A França defende “ataques isolados”, (lembra ataques “cirúrgicos” dos mísseis EUA em Bagdá), a fim de impor o “bloqueio aéreo líbio”, falou hoje o presidente Nícolas Sarkosy.

Como entender uma declaração de guerra vindo do governo francês, contra
um país que nunca agrediu a França?

Mas, a “sutileza” do governo francês já cuidou disso ao reconhecer a autoridade governamental da Líbia ao “Conselho Nacional Líbio”; por enquanto um grupo de rebelados, cujo status atribuído por Sarkosy, sequer é reconhecido pela ONU. Não bastaram as esparrelas que tomaram no Vietnam, Argélia e Afeganistão
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quarta-feira, 9 de março de 2011

Alterglobalizacion's weblog

Alterglobalizacion's weblog

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Um bom Blog!

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UMA REVOLUÇÃO CONTRA O NEO-LIBERALISMO?




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Uma importante visão, uma radiografia esclarecedora e contundente do Neo-Liberalismo.

Há que se ler com a devida atenção, para ver como texto tem inúmeras similaridades com o que vem acontecendo nas últimas décadas no Brasil como em toda a América Latina, principalmente quando fala de Governantes e a conivência com poderosos conglomerados internacionais.

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Uma Revolução contra o neo-liberalismo?

Tradução melhorada do Google, do "Al Jazeera" .

Por “Walter Ambrust”

Em 16 de fevereiro eu li um comentário que foi publicado na página do Kullina Khalid Saed's ("são todos Nós Khaled Said"), página no Facebook administrado pelo agora muito famoso Wael Ghonim. Nessa época ele já estava lá há cerca de 21 horas. O comentário se refere a notícia de um relatório que os governos europeus estavam sob pressão para congelar contas bancárias dos membros recentemente deposto do regime de Mubarak. O comentário dizia: "uma excelente notícia ... a gente não quer se vingar de ninguém ... é um direito de todos nós para responsabilizar qualquer pessoa que tem prejudicado essa nação .... Por lei, a nação quer o dinheiro que foi roubado porque esse é o dinheiro dos egípcios, 40 por cento dos quais vivem abaixo da linha da pobreza. "

Até o momento eu não tinha embalado neste fio de conversa, 5.999 pessoas tinham clicado o botão "como", e cerca de 5.500 haviam deixado comentários. Eu não tentei a tarefa hercúlea de ler todos os cinco mil comentários estranhos (e sem dúvida mais estão sendo adicionados enquanto escrevo), mas uma pesquisa bastante longa não deixou dúvida de que a maioria dos comentários foram feitos por pessoas que clicaram no "como" ícone na página do Facebook. Havia também alguns apoiadores do regime, e outros por pessoas que não gostam do culto à personalidade que surgiu em torno do Sr. Ghoneim.

Esta discussão Facebook é sintomática do momento. Agora que o regime de Mubarak tem caído, um impulso para contabilizar seus crimes e identificar seus cúmplices veio à tona. Os cantos, músicas e poesia realizado em Midan al-Tahrir sempre conteve um elemento de raiva contra haramiyya (ladrões) que se beneficiaram da corrupção do regime.
Agora, as listas de adeptos do regime estão circulando na imprensa e na blogosfera. Mubarak e seus parentes mais próximos (filhos Gamal e 'Ala') estão sempre à frente dessas listas. Artigos sobre as suas riquezas pessoais dão valores tão baixos como $ 3 bilhões a US $ 70 bilhões (o maior número foi repetido por muitos 'manifestantes em várias ocasiões). Ahmad Ezz, o Secretário-Geral do deposto Partido Nacional Democrático e o maior magnata do aço no Oriente Médio, é suposto ser ter US $ 18 bilhões. Zohayr Garaña, ex-ministro do Turismo, US $ 13 bilhões. Ahmad al-Maghrabi, ex-ministro da Habitação , US $ 11 bilhões. O ex-ministro do Interior, Habib Adli, odiado por sua supervisão de um estado policial abusivo, incrivelmente, também conseguiu acumular $ 8 bilhões - nada mal para um funcionário público da vida.


Esses números podem ser imprecisos. Eles podem ser muito baixo, ou talvez muito alto, e nós podemos nunca saber exatamente porque grande parte do dinheiro está fora do Egito, e governos estrangeiros só investigam as transações financeiras de membros do regime de Mubarak se o governo egípcio fizer uma solicitação formal para eles fazê-lo. Seja qual for o número verdadeiro, a corrupção do regime de Mubarak não está em dúvida. O menor valor cotado para a riqueza pessoal de Mubarak, de "apenas" $ 3 bilhões, é condenável o suficiente para um homem que ingressou na Força Aérea em 1950 na idade de 22, embarcando em um ano de carreira e sessenta de "serviço público".

Um problema sistêmico

A caça aos comparsas bilhonários do regime "pode ser uma inclinação natural da era pós-Mubarak, mas também poderia desviar os esforços para reconstituir o sistema político. Os generais que agora governam o Egito estão, obviamente, felizes em deixar os políticos tomarem conta da situação. Seus nomes não foram incluídos nas listas das pessoas mais notoriamente corruptas da era Mubarak, embora na realidade os altos escalões das Forças Armadas têm sido beneficiários de do mesmo sistema, procuram mostrar mais os números dos enriquecidos civis como se fossem mais importante aos olhos do público, exemplo de Ahmad Ezz e Habib Al-Adly.

Apesar dos ganhos macroeconômicos, dezenas de milhões de egípcios vivem ainda na pobreza [EPA]
Não é fácil descrever a exploração descarada do sistema político para ganho pessoal e como a corrupção se como a árvore na floresta. Esta exploração é certamente um atentado contra cidadãos egípcios, mas chamando-a de corrupção sugere que o problema é aberração específica de um sistema que poderiam funcionar sem problemas. Se este fosse o caso, os crimes do regime de Mubarak poderiam ser atribuído simplesmente ao seu caráter ruim: mudar as pessoas e os problemas vão embora. Mas o problema real com o regime não era necessariamente que os membros do alto escalão do governo eram ladrões em um sentido comum. Eles não necessariamente roubavam diretamente do Tesouro. Ao contrário, eles foram enriquecidos por meio de uma confusão entre política e negócios, sob o pretexto de privatização. Isso foi menos uma violação do sistema de negócios como de costume. Egito de Mubarak, em poucas palavras, era um estado neoliberal por excelência.

O que é neoliberalismo? Em sua breve história do neoliberalismo, o eminente geógrafo social David Harvey delineava: "uma teoria das práticas político-econômicas que propõe que o bem-estar humano pode ser mais avançado, liberando as liberdades individuais e competências empreendedoras dentro de um quadro institucional caracterizado por fortes direitos de propriedade privada, mercados livres e o livre comércio ". Estados neoliberais garantem, pela força se necessário, o "bom funcionamento" dos mercados. Onde os mercados não existem (por exemplo, no uso da terra, água, educação, saúde, segurança social ou a poluição ambiental), então o Estado deve criá-las.

Garantir a inviolabilidade dos mercados é suposto ser o limite das funções do Estado, e as intervenções do Estado devem ser sempre subordinadas aos mercados. Todo comportamento humano, e não apenas a produção de bens e serviços, pode ser reduzida a operações de mercado.
E a aplicação do neoliberalismo utópico no mundo real leva a sociedade deformada, tão certo como aconteceu na aplicação do comunismo utópico.

Retórica versus realidade

Duas observações sobre a história do Egito e de como um Estado neoliberal se concatena em ordem. , Primeiro Mubarak no Egito primeiro foi considerado na vanguarda do estabelecimento de políticas neoliberais no Oriente Médio (ONU não por coincidência endossou Ben Ali na Tunísia). Em segundo lugar, a realidade da economia política do Egito durante a era Mubarak foi muito diferente da retórica, como foi o caso em todos os neoliberais, para citar outro estado, o do Chile ou a Indonésia. O cientista político Timothy Mitchell publicou um ensaio revelador sobre a marca do Egito do neoliberalismo, em seu livro Estado de Peritos (o capítulo
intitulado "Dreamland" - nome de um conjunto habitacional construído pela Ahmad Bahgat, um dos comparsas Mubarak agora desacreditado pela queda do regime ). A essência do retrato de Mitchell do neoliberalismo egípcio era que, enquanto o Egito foi elogiado por instituições como o Fundo Monetário Internacional como um farol de sucesso do mercado livre, as ferramentas padrão para as economias de medição deu uma imagem inadequada e bruta da economia egípcia. Na realidade, o unfettering - (livre de obrigações) - dos mercados e da agenda da privatização foram aplicados irregularmente na melhor das hipóteses.

As únicas pessoas para quem o neoliberalismo egípcio trabalhou "by the book" eram os membros mais vulneráveis da sociedade, e sua experiência com o neoliberalismo não era uma imagem bonita. trabalho organizado foi ferozmente reprimido. A educação pública e dos sistemas de saúde foram destruídos por uma combinação de negligência e de privatização. Grande parte da população sofreu salários estagnados ou em queda em relação à inflação. O desemprego oficial foi estimado em cerca de 9,4% no ano passado (e muito maior para a juventude, que encabeçou a Revolução de 25 de janeiro), e cerca de 20% da população se diz viver abaixo da linha de pobreza definida como dois dólares por dia por pessoa.

Para os ricos, as regras eram muito diferentes. O Egito não fez tanto encolher seu sector público, como a doutrina neoliberal queria, como ele os recursos públicos redistribuídos em benefício de uma pequena elite, os já ricos. Privatização previa ganhos para os indivíduos politicamente bem relacionados, que poderiam comprar ativos de empresas estatais por muito menos do seu valor de mercado, aluguéis ou manipulações a partir de diversas fontes, tais como o turismo e a ajuda externa. Grandes proporções dos lucros feitos por empresas que forneceram materiais básicos de construção, como aço e cimento vieram de contratos com o governo, uma parte dos quais por sua vez, foram relacionadas com a ajuda de governos estrangeiros.

Mais importante ainda, a função muito limitada para o Estado recomendada pela doutrina neoliberal em abstrato se transformou em sua cabeça na realidade. Os negócios de Mubarak no Egipto e do Governo foram tão fortemente entrelaçados que muitas vezes era difícil para um observador de fora distinguir o público do pessoal. As conexões políticas eram o caminho mais seguro para lucros astronômicos, os empresários tinham incentivos poderosos para comprar um cargo político nas eleições falsamente executadas pelo Partido Democrático Nacional. Fosse qual fosse a concorrência, não era para os lugares sentados da Assembléia do Povo e do Conselho Consultivo locais, principalmente no PDN. Non-NDP representação no parlamento pelos partidos de oposição era estritamente uma questão de cálculo político feito para uma dada eleição: Fazer média com alguns candidatos independentes, conhecido por serem afiliados com a Irmandade Muçulmana em 2005 (e ajustados fora dos tremores de medo em Washington); ditar dominação NDP total em 2010 (e claro o caminho para uma nova rodada de espera na distribuição de bens públicos como "privados" dos investidores).

Paralelos com a América

A economia política do regime de Mubarak foi moldada por muitas correntes na história do Egipto, mas suas grandes linhas não eram de forma única. Histórias semelhantes podem ser contadas por todo o resto do Oriente Médio, América Latina, Ásia, Europa e África. Em todo o mundo onde o neoliberalismo foi experimentado, os resultados são semelhantes: viver de acordo com o ideal utópico é impossível; medidas formais das disparidades nas atividade econômicas, máscaras enormes nas fortunas dos ricos para pobres, as elites se tornam "mestres do universo", usando a força para defender suas prerrogativas, e manipulando a economia a seu favor, mas nunca viver em qualquer coisa parecida com os mundos exageradamente marketizados que são impostas sobre os pobres.

O desemprego foi uma queixa principal para milhões dos egípcios manifestantes [EPA]
A história deve soar familiar para os americanos também. Por exemplo, as grandes fortunas da era Bush, gabinete membros Donald Rumsfeld e Dick Cheney, através do seu envolvimento com empresas como Halliburton e pela Gilead Sciences, são o produto de um sistema político que permite que eles - mais ou menos legalmente - para ter um pé plantado no "negócio" e outro no "governo" a tal ponto que a distinção entre eles torna-se turva. Políticos movimentam-se do escritório para a sala de reuniões para a organização de lobby e de volta.

Como dogma neoliberal desautorizando qualquer papel legítimo para o governo que não guarda a santidade do livre mercado, a história americana recente tem sido marcado pela constante privatização de serviços e recursos anteriormente fornecidos ou controlados pelo governo. Mas é, inevitavelmente, aqueles com acesso mais próximo ao governo estão melhor posicionados para lucrar com as campanhas do governo, para vender as funções que já eram realizadas. Não é apenas republicanos que estão implicados nesta corrupção sistêmica. Clinton era secretário de envolvimento do Tesouro Robert Rubin, com o Citigroup, não suporta um exame minucioso. Lawrence Summers deu apoio crucial para a desregulamentação dos contratos de derivados financeiros, enquanto Secretário do Tesouro no governo Clinton; e lucraram consideravelmente com as empresas envolvidas nas mesmas práticas durante o trabalho de Obama (e, claro, derivados desregulados foram um elemento-chave na crise financeira que levou a uma ajuda federal maciço de todo o setor bancário).

Portanto, em termos egípcios, quando secretário-geral do PND Ahmad Ezz monopolizam o mercado do aço e recebem contratos para construir projetos de construção público-privada, ou quando o ex-ministro do Parlamento Talaat Mustafa comprando vastas extensões de terra para o desenvolvimento da habitação de luxo sem a Madinaty ter de se envolver em um processo de licitação (mas com o benefício de estradas e infra-estruturas fornecidas pelo Estado), eles podem ter praticado a corrupção lógica e moralmente. Mas o que eles estavam fazendo era também tão americano quanto a torta de maçã, pelo menos no âmbito das últimas duas décadas.

No entanto, no atual clima da situação, mais importante não é a depredação do regime de Mubarak deposto e seus comparsas. É um pouco o papel dos militares no sistema político. É o exército que agora governa o país, ainda como um poder transitório, assim como a maioria dos egípcios esperam. Não representantes dos escalões superiores das forças armadas egípcias aparecer em várias listas dos aliados do velho regime que precisam ser chamados a prestar contas. Por exemplo, o título da 17 ª edição de fevereiro da Ahrar , o órgão de imprensa do Partido Liberal, foi estampada com a manchete: "Reservas financeiras do Total Corruptos 700 bilhões de libras [cerca de 118.000 milhões dólar] em 18 países."

Uma grande potência económica

Mas o artigo não disse uma única palavra sobre o lugar dos militares neste roubo épico. Os militares foram, no entanto parte do capitalismo de compadrio da era Mubarak. Após carreira relativamente curta na oficiais militares de alta patente são recompensados com vantagens tais como posições altamente lucrativo nos conselhos de administração de projetos habitacionais e centros comerciais. Alguns destes são essencialmente empresas do sector público transferido para o sector militar, quando impostas pelo FMI os programas de ajustamento estrutural necessário reduções no setor civil pública.

Mas os generais também receber as ameixas do setor privado. Os gastos militares em si também foi lucrativa, porque inclui tanto o orçamento de um Estado e de contratos com empresas americanas, que desde que o hardware e conhecimentos técnicos. Os Estados Unidos forneceram a maior parte do financiamento para esses gastos sob regras que exigiam uma grande quantidade de dinheiro para ser reciclado para empresas americanas, mas todos esses acordos necessários intermediários. Quem melhor para atuar como intermediário de contratos de ajuda externa americana que os homens do serviço militar mesmo designado como o destinatário dos serviços pagos por essa ajuda? Neste contexto, o complexo industrial-militar egípcio voltou a roubar uma página do manual do americano, na verdade, na medida em que as forças armadas egípcias se beneficiaram da ajuda externa norte-americana, o Egito era parte do complexo militar-industrial americano, que é famoso por seu sistema de revolving-door de reciclagem de militares reformados como lobistas e funcionários de empreiteiras de Defesa.

Por isso, é quase impensável que os generais do Conselho Supremo Militar vão permitir de bom grado as mudanças que não sejam cosméticas na economia política do Egito. Mas eles poderiam ser obrigados a fazê-lo a contragosto. O Exército é uma força contundente, mas não é adequada para controlar a multidão de manifestantes. A última declaração do Conselho Supremo Militar reiterou a legitimidade das reivindicações dos movimentos pró-democracia, e a exigência de que as manifestações cessem para o país poder voltar ao trabalho. Se as manifestações continuarem até o ponto que o Supremo Conselho Militar sentir que já não pode tolerá-las, então os soldados que serão ordenados para colocá-los para baixo (na verdade, em algumas contas já foram encomendados para colocá-los logo no início da revolução mas se recusaram a fazê-lo) com força mortal, não são os mesmos generais que faziam parte da corrupção Mubarak era, mas outros.

Manifestantes pró-democracia e seus simpatizantes, muitas vezes repetiram o slogan: "o exército e as pessoas são uma mão", e "o exército é de nós." Eles tiveram os recrutas em mente, e muitos não tinham conhecimento de como foram as grandes diferenças entre os interesses dos soldados e os generais. Entre os recrutas e os generais há um corpo de oficiais de nível médio profissional cuja lealdade tem sido objeto de muita especulação. Os generais, por sua vez, querem manter seus privilégios, mas não para governar diretamente. Prolongadas regras diretas deixam os oficiais do Conselho Supremo Militar vulneráveis a questionamentos de outros oficiais que foram deixados do lado de fora. Além disso, o governo direto tornaria impossível para esconder que os oficiais de elite não são na verdade parte da "mão única", constituído do povo e do exército (recrutas). Eles são logicamente vez no mesmo campo, como Ahmad Ezz, Safwat al-Sharif, Gamal Mubarak, e Habib al-Adly - precisamente os nomes que constam dessas listas a fazer as rondas de membros do regime e companheiros que deveriam enfrentar o julgamento.

Finalmente a intensa especulação sobre quanto dinheiro o regime de Mubarak roubou, e quanto as pessoas podem esperar da bomba de volta para a nação, é uma falsa questão. Se o valor passa a ser $ 50 bilhões ou US $ 500 bilhões, não importa, se o país continua a ser um estado neoliberal dedicada (nominalmente) para fundamentalismo do mercado livre para os pobres, enquanto a criação de novos activos privatizados que podem ser reciclados para iniciados político para os ricos. Se alguém procura pistas sobre o quão profundamente a Revolução 25 de janeiro irá reestruturar o Egito, seria melhor olhar para questões como que tipo de conselho do governo provisório de generais solicita no cumprimento do seu mandato para voltar a tornar o governo egípcio.
O período de governo militar, provavelmente será tão curto como anunciado, seguido, espera-se, por um governo interino civil para um período especificado (pelo menos dois anos) durante o qual os partidos políticos estão autorizados a organizar no terreno, em preparação para eleições livres. Mas os governos provisórios têm uma maneira de tornarem-se permanente.

Tecnocratas ou ideólogos?

Por vezes ouve solicitação a criação de um governo de tecnocratas ", que assumiria a questões práticas de governança. "Tecnocrata" sons neutros - um técnico que iria tomar decisões de princípio "científico". O termo é freqüentemente aplicada a Butros Ghali Yusuf, por exemplo, o ex-ministro da Fazenda, que era um dos meninos de Gamal Mubarak, traz para o governo, em 2006, aparentemente para facilitar o caminho para o filho do presidente para assumir o poder. Ghali é agora acusado de ter apropriado LE 450 milhões para a utilização de Ahmad Ezz.

Uma vez eu sentei ao lado Ghali em um jantar durante uma de suas viagens ao exterior, e tive a oportunidade de perguntar a ele quando o governo egípcio estaria disposto a ter eleições livres. Sua resposta foi a trote fora da linha regime agora desacreditada de que as eleições eram impossíveis, porque a democracia real que resultaria no poder Irmandade Muçulmana no comando. É concebível Ghali vai bater o cargo onde especificamente canalizava dinheiro do Estado para Ahmad Ezz. Mas, como um dos principais arquitetos dos programas de privatização do Egito, ele não pode ignorar que ele era facilitador do sistema que permitiu que o império do aço Ezz, simultaneamente, destruindo os sistemas de educação e saúde do Egito cuidado.

O exército egípcio controla uma série de empresas, desde fábricas a hotéis [EPA]
A última vez que encontrei a palavra "tecnocrata", foi em Klein do livro de Naomi A Doutrina doChoque - uma acusação searing do neoliberalismo, que argumenta que o fundamentalismo do livre mercado promovida pelo economista Milton Friedman (e imensamente influente nos Estados Unidos) é baseada na reestruturação econômica na sequência de perturbações catastróficas porque normalmente o funcionamento das sociedades e sistemas políticos nunca iria votar a favor. Interrupções podem ser naturais ou sintéticas, tais como ... revoluções.

Os capítulos de A Doutrina do Choque sobre a Polónia, Rússia e África do Sul uma leitura interessante no contexto da revolução do Egito. Em cada caso, quando os governos (comunista ou apartheid) desmoronaram, "tecnocratas" foram trazidos para ajudar os países que eram, de repente, sem governos funcionais, e criar a infra-estrutura institucional para seus sucessores. Os tecnocratas sempre parecia ter dispensado uma forma do que Klein chama de "terapia de choque" - a instituição de programas de privatização de varredura antes das populações atordoadas poderrem considerar suas opções de voto e, potencialmente, menos opções ideológicas contra seus próprios interesses.
A última grande onda de revoluções ocorreram em 1989. Os governos que estavam em colapso, em seguida, eram comunistas, e que a substituição de "momento de choque" de um sistema extremamente econômico com o seu oposto parecia previsível e muitas vezes até natural.
Uma das coisas que fazem as revoluções egípcias e tunisianas potencialmente importantes em escala global é que elas ocorreram em estados que foram já neoliberalizados. A falta completa de neoliberalismo para entregar como bálsamo ao "bem-estar humano" para a grande maioria dos egípcios foi uma das principais causas da revolução, pelo menos no sentido de ajudar a milhões de pessoas que não estavam ligados aos meios de comunicação social para entrar as ruas do lado de ativistas pró-democracia.

Mas a Revolução de 25 de janeiro ainda é um "momento de choque". Ouvimos as chamadas para trazer os tecnocratas, a fim de reavivar uma economia atordoada e somos informados a cada dia que a situação é fluida, e que há um vácuo de poder na sequência da não apenas o NDP em desgraça, mas também a desacreditada jurisdição dos partidos da oposição, que desempenhou nenhum papel na Revolução de 25 de janeiro. Neste contexto, os generais estão provavelmente satisfeitos com toda a conversa sobre recuperar o dinheiro roubado pelo regime, porque o outro lado da moeda é uma corrente de preocupações relacionadas com o estado da economia.
A noção de que a economia está em ruínas - os turistas que permanecem longe - , quebrou a confiança dos investidores, o emprego no sector da construção em paralisação, muitas indústrias e empresas que operam em muito menos do que a plena capacidade - poderia muito bem ser a razão mais perigosa para a imposição de reformas cosméticas que deixam a relação incestuosa entre governo e negócios intactos.
Ou pior, se o movimento pró-democracia se deixa atemorizado pela narrativa "ruína econômica", as estruturas podem ser postas em prática por "tecnocratas", sob a égide do governo militar de transição que ligaria o governo civil para eventual realmente acelerando o ritmo das privatizações. Ideólogos, incluindo aqueles da faixa neoliberal, são propensas a um modo de bruxaria de pensar: se a magia não funciona, não é culpa da magia, mas a falha do xamã que realizava o feitiço. Em outras palavras, a lógica pode ser que ele não era o neoliberalismo que arruinou o Egito de Mubarak, mas a deficiente aplicação do neoliberalismo.

Balões de ensaio para esta narrativa bruxesca já está sendo lançada fora do Egito. O New York Times publicou um artigo em 17 de fevereiro: de fundição dos militares como uma força regressiva se opõem à privatização e buscando um retorno ao estatismo Nasser. O artigo coloca ostensivamente o "lado bom" do regime de Mubarak (programas de privatização) contra árabes do velho socialismo ruim, ignorando completamente o fato de que enquanto o sistema de privilégio militar puder preservar alguns do setor de recursos públicos transferidos a partir da economia civil, sob pressão do FMI programas de ajustamento estrutural, o império dos generais não estão limitados a um quase autonomizar-underground do setor público.

Oficiais também foram premiados com mordomias do setor privado; político civil / impérios empresariais mistas papéis públicos e privados para o ponto que o que era governo e o que era privado eram indistinguíveis, tanto os civis como militares arrecadaram rendas de ajuda externa. Os generais podem preferir uma nova rodada de bruxaria neoliberal. Mais de privatização simplesmente liberar bens e rendas que apenas os politicamente ligado (incluindo os generais) podem adquirir. A fixação de um Estado falhado neoliberal por aplicações mais rigorosas do neoliberalismo pode ser o caminho mais seguro para eles preservarem seus privilégios.

Uma correção neoliberal, no entanto, será uma tragédia para o movimento pró-democracia. As exigências dos manifestantes foram claros e amplamente políticas: retirar o regime, fim da lei de emergência, fim da tortura; realizar eleições livres e justas. Mas implícita nessas demandas, desde o início (e decisiva da final) era uma expectativa de maior justiça social e econômica. A mídia social pode ter ajudado a organizar o núcleo de um movimento que, eventualmente, derrubou Mubarak, mas um elemento importante que levou número suficiente de pessoas para as ruas, foi o dos problemas econômicos que são intrínsecas ao neoliberalismo.
Estas queixas não podem ser reduzidas a pobreza extrema, as revoluções nunca são realizadas pelos mais pobres dos pobres. Era na verdade a erosão de um sentido que algumas esferas humana devem ficar fora da lógica dos mercados. Mubarak do Egipto escolas e hospitais degradados, desemprego e garantia de salários totalmente inadequados, especialmente no sector privado em expansão. Eis o que transformou centenas de ativistas dedicados em milhões de manifestantes determinados.

Se a revolução resultados 25 de janeiro com não mais do que uma redução do neoliberalismo ou mesmo a sua intensificação, milhões terão sido enganados. O resto do mundo pode ser enganado também. Egito e Tunísia são os primeiros países a realizarem revoluções vitoriosas contra os regimes neoliberais. Os americanos podem aprender com o Egito. De fato, há sinais de que eles já estão fazendo isso. Wisconsin professores protestam contra o governador de suas tentativas de retirar o direito à negociação coletiva levaram sinais igualando Mubarak com o governador. Egípcios, poderia muito bem dizer para a América uqbalak ' (você pode ser o próximo).

Dr. Walter Armbrust é Fellow Hourani e Professor da Universidade Moderna no Médio Oriente Estudos na Universidade de Oxford. Ele é o autor da Missa, Cultura e Modernismo no Egito (Cambridge University Press, 1996).

Este artigo apareceu pela primeira vez Jadaliyya.
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