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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O DISCURSO DO SÉCULO

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O DISCURSO DO SÉCULO – “GUAICAÍPURO GUATEMOC”
30/11/11

Afinal quem foi “Guaicaípuro Cuatemoc? Ninguém sabe! Não existe um texto oficial, nem alguma gravação.

No entanto, o Discurso está traduzido nos mais importantes idiomas do planeta, francês, italiano, inglês, alemão, espanhol, português,etc.

O fato é que o texto é uma obra prima de alguém que sente que seu país já foi por demais explorado pelo "Velho Mundo". Um libelo anti-imperialista!

Embaixador da Comunidade Indígena do México “ Guaicaípuro Cuatemoc” – 08 de fevereiro de 2002 – Valência – Espanha.

Discurso que teria sido feito durante comemorações do descobrimento da América :


(Um surpreendente discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, advogando o pagamento da dívida externa do seu país,o México, deixou embasbacados os principais chefes de Estado da Comunidade Européia.
A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002 em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.



"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos,para encontrar os que a descobriram só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país -,com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros,mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.

Consta no Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais que, somente entre os anos1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16milhões de quilos de prata provenientes da América.

Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!

Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus,como Caim, matam e negam o sangue do irmão.

Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano 'MARSHALL MONTEZUMA', para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, e de outras conquistas da civilização.

Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos? Não.

No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo.

No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos,tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.

Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente,temos demorado todos estes séculos em cobrar.

Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.

Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200anos de graça.

Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300. Isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra. Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?

Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica...)

Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, o Cacique Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira dívida externa.

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sociedade do Espetáculo - Guy Debord (1973) - 1 de 9

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--Diálogos traduzidos para quem quizer ler com atenção ao que "Guy Debord" disse em seu filme magistral.

Uma magistral equação da vida do ser humano após a 2ªGuerra Mundial, onde os modernos meios de produção fizeram o homem a viver do consumo da mercadoria, e mais ainda a adorar a imagem da mercadoria, ao que ele chama de "Sociedade do Espetáculo".

Vale a pena ler com calma e atenção, para se perceber toda a dimensão do que falava o grande pensador francês.

(LEMBRANDO QUE ESTE VÌDEO È APENAS 1 DE UMA SÈRIE DE 9).

"SOCIEDADE DO ESPETÀCULO" - Vídeo 1 - Diálogos tirados da tradução do filme:
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“Como cada sentimento particular é apenas parte da vida e não a vida em sua totalidade,
A vida lateja em completa multiplicação dos sentimentos, como que redescobrindo a si mesma em toda sua diversidade.

No amor o separado ainda existe, mas existe dentro do conjunto, não fora dele: um reencontro entre vivos...”.



Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção, se anuncia como uma imensa acumulação de espetáculos.

Tudo que era diretamente vivido se afastou numa representação.

As imagens que se desligaram de cada aspecto da vida, fundem-se num curso comum, onde a unidade desta vida já não pode ser restabelecida.

A realidade considerada parcialmente desdobra-se na sua própria unidade geral enquanto pseudo mundo aparte, objeto de exclusiva contemplação.

A especialização das imagens no mundo encontra-se realizada no mundo da imagem autonomizada, onde o mentiroso mentiu a si próprio.

O espetáculo em geral, como inversão concreta da vida, é o movimento autônomo do não vivo.

O espetáculo apresenta-se ao mesmo tempo como a própria sociedade, como uma parte da sociedade, e como instrumento de unificação.

Enquanto parte da sociedade, ele é expressamente o setor que concentra todo o olhar e toda a consciência.

Pelo próprio fato desse setor ser separado, ele é o olhar do lugar iludido e da falsa consciência, e a unificação que realiza não é outra coisa que senão a linguagem oficial da separação generalizada.

“Deliberando de uma forma conclusiva e aceitando-os como positivos, deixo claro que ainda há muito a ser feito”. (Fala um homem no filme) e segue o narrador:
O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre as pessoas, mediada por imagens.

O espetáculo compreendido na sua totalidade, é ao mesmo tempo o resultado e o projeto do modo de produção existente.

Ele não é um suplemento ao mundo real, uma decoração adicionada. É o coração da irrealidade da sociedade real.

Sob todas as suas formas particulares, informação ou propaganda, publicidade ou consumo direto de divertimentos, o espetáculo constitui o modelo presente da vida socialmente dominante.

Ele é a afirmação onipresente da escolha já feita na produção, e o consumo que decorre dessa escolha.

A própria separação faz parte da unidade do mundo, da práxis social global que se cindiu em realidade e imagem.

A prática social, a qual se põe o espetáculo autônomo, é também a totalidade real que contém o espetáculo.

Mas a cisão nesta totalidade a mutila a ponto de fazer aparecer o espetáculo como sua finalidade.

No mundo realmente invertido, o verdadeiro é um movimento do falso.

Considerado segundo seus próprios termos, o espetáculo é a afirmação da aparência e a afirmação de toda a vida humana, isto é, social, como simples aparência.

Mas a crítica que atinge a verdade do espetáculo o descobre como a negação visível da vida; como uma negação da vida que se tornou visível.

O espetáculo apresenta-se como uma enorme positividade indivisível e inacessível.

Ele nada mais diz senão que “o que aparece é bom, o que é bom aparece”.

A atitude que ele exige por princípio é essa aceitação passiva, que na verdade, ele já obteve pela sua maneira de aparecer sem réplica, pelo seu monopólio da aparência.

O espetáculo submete homens vivos, na medida em que a economia já os submeteu totalmente.

Ele não é nada mais que a economia desenvolvendo-se para si mesma.
É o reflexo fiel da reprodução das coisas, e objetivação infiel dos produtores.
Lá onde o mundo real se converte em simples imagens, as simples imagens tornam-se seres reais e motivações inconscientes de um comportamento hipnótico.

À medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário.
O espetáculo é o mal sonho da sociedade moderna acorrentada, que não exprime senão o seu desejo de dormir.

O espetáculo é o guardião deste sonho.
O fato de o poder prático da sociedade moderna ter se desligado dela, e ter edificado para si um império independente no espetáculo, não se pode explicar senão pelo fato de esta prática poderosa continuar a ter a falta de coesão e permanecer em contradição consigo mesma.

Á a especialização do poder, a mais velha especialização social, que está na raiz do espetáculo.

O espetáculo é assim, uma atividade especializada que fala pelo conjunto das outras.
É a representação diplomática da sociedade hierárquica diante de si mesma, onde qualquer outra palavra é banida.

O mais moderno é também aí o mais arcaico.

A cisão generalizada do espetáculo é inseparável do Estado moderno, isto é da forma geral da cisão na sociedade, produto da divisão do trabalho social e órgão da dominação de classe.

No espetáculo uma parte do mundo representa-se perante o mundo, e lhe é superior.
O espetáculo não mais do que a linguagem comum dessa separação.

O que une os espectadores não é mais do que uma relação irreversível no próprio centro que mantém seu isolamento.

O espetáculo reúne o separado, mas reúne-o enquanto separado.

O trabalhador não se produz a si próprio, ele produz um poder independente.

O sucesso de sua produção é sua abundancia, regressa ao produtor como abundancia da despossessão.

Todo o tempo e o espaço de seu mundo tornam-se estranhos para ele, com a acumulação dos seu produtos alienados.

As próprias forças que nos escapam mostram-se a nós em todo seu poderio.
O homem separado do seu produto produz cada vez mais, poderosamente, todos os detalhes do seu mundo e assim encontra-se cada vez mais separado do seu mundo.

Quanto mais sua vida é agora seu produto, tanto mais ele está separado de sua vida.
O espetáculo é o capital a um tal grau de acumulação que se torna imagem.”.

Fantástico! O pensador e cinegrafista “Guy Debord”, conseguiu colocar em ordem explicativa, uma teoria mesmo, um tema muito difícil, a saber: A vida como um espetáculo de consumo, onde passamos a viver, não só o consumo da mercadoria, mas a própria imagem dela.
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Guy Debord (Paris, 28 de dezembro de 1931 — 30 de novembro de 1994) foi um escritor francês. Foi um dos pensadores da Internacional Situacionista e da Internacional
Letrista e seus textos foram a base das manifestações do Maio de 68.

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sábado, 19 de novembro de 2011

- Guinga - Canção Desnecessária

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Como deve ser bom ser poeta!

Leila Pinheiro - Pout-pourri de bossa nova

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A bela e inigualável da BOSSA NOVA!!

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Marcos Valle - "Os Grilos" Live in Rio de Janeiro - YouTube

Marcos Valle - "Os Grilos" Live in Rio de Janeiro - YouTube

CRISE ECONÔMICA - INTERPRETAÇÃO BÁSICA



(COmo as Empresas de "avaliação de confiabilidade economica", "Rating", classificam um país).




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CRISE ECONÔMICA – INTERPRETAÇÃO BÁSICA
14/11/11

Quero aqui alertar que o texto a seguir é fruto de muita leitura em jornais e na Internet, logo, é apenas uma tentativa de colocar em ordem minha visão sobre a crise econômica surgida nos Estados Unidos e os ecos pela Europa, bem como sobre as incríveis e sucessivas denúncias de corrupção em nosso país.


Do Erário – (O certo é usar a palavra toda em minúsculas, mas prefiro aqui neste texto a grafia com o E maiúsculo a fim de ressaltar a importância da palavra no assunto).

(Erário: (do latim ærarium, por sua vez de aes "bronze"), ou seja, "reserva de moedas", é um termo que indica genericamente as finanças do Estado e de esferas subestatais (governos subnacionais e municípios.
Os recursos que constituem o erário são provenientes em sua maioria dos impostos recolhidos da população. É toda e qualquer contribuição do cidadão para o Estado e, também, dinheiro arrecadado pela União.) (Wikipédia)

Um dos processos que leva um país a entrar em crise econômica:

O país arrecada impostos e com eles forma o “Erário” com que irá tocar o Estado; pagamento do funcionalismo público; dívidas contraídas pela União para fazer obras de interesse coletivo, casas populares, agencias de saúde, hospitais públicos, etc; custeio das Forças Armadas; custeio do setor político como salários de vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores, ministros, etc.

Quanto maior o país em termos de população e maior o seu grau de desenvolvimento, maior o Erário, e mais complexo se torna a imensa teia de rotas por onde o dinheiro dos impostos dos contribuintes, vai sendo distribuído. Claro que sempre tem caminhos por onde parte do Erário é destinado a objetivos aéticos, via de regra indo parar em contas bancárias de corruptos ou de fraudadores de licitações do Estado ou de algum órgão governamental.

O Erário é uma imensa fortuna, o total do que é arrecadado todos os dias num ano, através dos impostos de consumo e taxas que o cidadão tem de pagar ao Estado. No Brasil, por exemplo, deve atingir a R$1.5Trilhão no final deste ano. Uma mina de ouro inesgotável, mas que necessita de grande controle e critérios éticos que sejam devidamente respeitados. O Erário, por ser composto dos esforços de toda a nação, devia ser gerido acima de tudo, com respeito, por parte de quem o manipula ou a ele tem acesso. Via de regra não é o que acontece.

Inúmeros são os caminhos existentes na grande teia do Estado de forma que, fica fácil conseguir as mais variadas formas, algumas grotescas mesmo, afim de se desviar os caminhos éticos da imensa fortuna conseguida a custa dos esforços de todos os cidadãos.

Violação do Erário no Brasil e as “familiocracias” no Estado:

Não raro, vemos um Deputado subir a Tribuna da Câmara Federal e ser cumprimentado pelo presidente que louva a presença do “nobre” colega que tanto vem honrando o pai que por tantos anos aqui esteve, etc etc, atualmente no senado ou em algum ministério. São as “familiocracias” no Governo.

O escandaloso exemplo de violação ao Erário no Brasil é sintomático, face aos absurdos números de escândalos de corrupção. Políticos se exaltam contra o que chamam de “onda de denuncismo”, mas o fato é que documentos são publicados na Imprensa, vídeos de conversas sinistras, e “grampos” telefônicos feitos pela Polícia Federal são mostrados na TV, a mostrar um país que parece estar entregue a “familiocracias” saqueadoras do erário. Tivemos cenas degradantes de políticos passando pacotes de dinheiro um para o outro, como mafiosos num esconderijo, mas era no gabinete de um político no Planalto.

Do funcionário de escalões menores até os grandes cargos no Governo, os escândalos se sucedem. Aliás, oportunistas no plantão midiático já generalizam a corrupção no país: “Tá no DNA do brasileiro”. Como se qualquer brasileiro decente, tendo oportunidade, não exitasse em desviar a verba da (merenda escolar) de uma pobre escolinha para seu saldo bancário, como fez um Prefeito de um pequeno e humilde município no interior do país. O cara simplesmente roubava a grana da merenda de crianças humildes, que iam com fome para a Escola!

Os maiores escândalos de corrupção no país são os de super-faturamento em licitações; muitas delas, fraudadas. O acúmulo de impostos no país é grande, a ponto de chamarem de “impostos em cascata”. Quando um empresário “esperto”, ao vender seu produto ou serviço para o Governo, triplica ou até quintuplica o preço em relação ao mercado, ele não só se acha no direito do abuso, como vê na condição de fornecedor do Estado, a chance de resgatar o que muito lhe é tirado na cascata de impostos. E depois, ainda argumenta: “Tive de pagar 20% para o político tal”.

Ora, como o país tem sangrado por décadas através da corrupção e desvios de verbas pelas artimanhas oligárquicas, tem sido poucas as contrapartidas em benefício da população, em especial a parte mais humilde, face ao descalabro da corrupção, ainda que a cifra na arrecadação de impostos só aumente. E assim, o Erário vira “terra de ninguém” onde o saque fica “justificado”, e no meio dos filamentos da imensa teia das instituições do Estado, aquele que de alguma forma tem acesso a alguma verba do Governo, se acha no direito de “arrumar sua vida”. Afinal, “é dinheiro do Estado”, pensa o “esperto” e que se ele não fizer outro o fará. E assim o país fica refém do perverso círculo vicioso.

PORQUE DA DÍVIDA DO ESTADO?
10/11/11
Primeiro devemos ter a consciência de que o Governo de um país, não tem dinheiro. O Estado não tem dinheiro, não pode fazer dinheiro; salvo raras exceções. De forma que todo o dinheiro conseguido pelo Estado, vem da contribuição dos impostos pagos por sua população, ou de empréstimos conseguidos nos meios financeiros, via venda de “Títulos do Tesouro” nacional, que mais tarde serão resgatados com juros. Quanto melhor a condição financeira de um país, menor a taxa de juros que terá de pagar no resgate dos seus “Títulos”. O contrário é óbvio, quanto pior a saúde financeira de um país, maior a taxa de juros que terá de aceitar pelos empréstimos.

Acontece que um país, por inúmeras razões, acaba gastando mais do que arrecada de impostos, o que o leva a não poder honrar seus compromissos financeiros, a ter de refinanciar seus “Títulos” e sendo obrigado a vender mais Títulos. Por vezes, o país ao entrar numa espiral de dívidas e não consegue mais pagar as dívidas prestes a vencer, que se sucedem rapidamente. Quando isso acontece, temos um país em uma grave Crise Econômica.

Há quem fale que a Grécia começou a entrar na insolvência depois das “Olimpíadas de Atenas” em 2004, quando teria gasto muito além de sua capacidade de endividamento, mais os vultosos gastos nas “Eleições de 2009”. Não são poucos os que acusam os fantásticos gastos dos Estados Unidos com suas guerras, de terem gerado a atual crise financeira interna com expressivos ecos na Europa.
Dizem que os EEUU vão levar alguns anos pra se refazerem da falência de mais de 100 Bancos, milhares de pessoas que perderam suas casas; e chegaram mesmo recentemente, a fazer as prensas do Estado rodarem U$600BILHÔES, a fim de abastecer o país com papel moeda. Houve vozes que questionaram a capacidade legal do país em fazer e colocar tal quantidade de dinheiro no mercado. Houve quem retrucou com ironia: “Lastro? Falem com o Pentágono”. (rsss)

Acontece que a “saúde” financeira de um país é medida por inúmeros critérios, muitos deles subjetivos. Desde que o “lastro” para a emissão do papel moeda deixou de ser apenas o ouro, um país agora pode emitir dinheiro baseado na sua capacidade de produção e de desenvolvimento interno.

Apesar da sua dívida astronômica, os EEUU, (país que gira na sua economia U$1Trilhão/Mês), conseguem vender seus “Títulos” com baixíssimas taxas de juros. Enquanto que a Grécia, Portugal, Itália, entre outros, atualmente, têm de pagar juros elevados para conseguir vender seus “Títulos”.
Prá não falarmos do nosso Brasil, que com sua “eterna” dependência de capital externo, paga atualmente uma das mais altas taxas de juros no mundo; (o que precisaria de um livro escrito por um dedicado economista, imparcial, para explicar, (além do saque ao Erário), o porquê do nosso país, com as dimensões continentais e riqueza natural que possui, com o consumo gerador de impostos de 190milhões de habitantes, tem de pagar tão elevadas taxas de juros)?

Porém, no caso de países pequenos, com reduzidos meios de produção como atualmente Grécia, Portugal e Espanha, ou de países subdesenvolvidos como muitos do continente africano, fica mais difícil honrar compromisso financeiros caso não tenham um bom gerenciamento da economia.
Esses países acabam por pedir empréstimos a Bancos no exterior ou a colocarem “Títulos do Tesouro” nacional no mercado financeiro, mas são obrigados a aceitarem altas taxas de juros, em relação às pagas por países fortemente desenvolvidos ou com “saúde” financeira razoável.

RADIOGAFIA BÁSICA DE UM PAÍS EM CRISE ECONÔMICA:

Como sempre a vida ensina, o mais fraco paga o pato. Não vai ser diferente em alguns países europeus frente à crise que atravessam. Redução drástica nos baixos escalões do funcionalismo aumentando o desemprego; empresas fechando ou “otimizando” sua folha de funcionários, mais desemprego; poupanças internas forçadas, (há que se fazer caixa para pagar a usura financeira internacional); o interrompimento de serviços e direitos de cidadania, e por aí afora..

Não é difícil se imaginar o nível de desespero de um chefe de família ao saber que seu modesto cargo de funcionário público, exercido mesmo com toda honestidade por anos, foi para o espaço, e agora, está sem saber o que fazer da sua vida e das contas a pagar. Instala-se o “pânico” nas famílias.

O que falar de universitários de posse a três ou quatro anos do tão almejado e custoso diploma, que não conseguem o bom emprego, de acordo com as expectativas que tanto lhe venderam durante os anos de estudo?
Foi essa uma das primeiras reivindicações da “Primavera Árabe”, pós morte do mártir “Bouazizi” 17/12/2010, um estudante tunisiano que se imolou em fogo frente a Prefeitura de sua cidade, após ter levado um tapa de uma mulher funcionária do departamento de fiscalização, por ele não ter o dinheiro da “taxa” que ele pagava habitualmente para vender hortaliças num carrinho de mão.

“Mohammed Boazizi” , 26 anos, morreu, mas sua morte fez cair dois “presidentes”, Tunísia e Egito, e fez nascer uma onda de protestos por todo o norte da África se estendendo até a Síria; onde “Bashar al-Assad” a mais de 40 anos no poder está prestes a renunciar, na marra.

O auto-sacrifício de “Bouazizi” foi a “gota” a mais, que, (com o apoio da rapidez digital), fez transbordar a indignação de populações sob o jugo de regimes que usam a religião para submeter povos em condições de vida degradante, que cansaram dos regimes que suportam e nem os milhares de mortos nas ruas da Síria estão conseguindo fazer a população voltar para suas casas.

CRISE ECONÔMICA E OS EMIGRANTES

Um país em forte crise econômica vira um palco de sofrimento, de desalento, de desilusões, de pessimismo e por fim, de revoltas. A ira viceja e com ela os preconceitos, a inveja, a indignação. As primeiras vítimas são os emigrantes, acusados do roubo de “empregos”, que antes da crise ninguém queria. É só ver os comentários em sites europeus nas matérias que tratam da crise, das medidas de austeridade impostas pelos governos e as medidas tomadas contra emigrantes.

A França recentemente, simplesmente colocou 1500 Ciganos num avião, com passagem só de ida, desejando a todos “boa sorte”. Houve alguns protestos de pouca repercussão, a maioria do povo, se não apoiou a decisão de “Sarcozy”, ficaram calados. Mas, não foram poucos os comentários a falarem mal da Comunidade Cigana; que não gostam de trabalhar, que vivem a custa de ajuda do governo, que não pagam impostos e nem obedecem às leis do país, que mechem com o tráfico de drogas, etc. Acusações exacerbadas ou não, o fato é que são gritadas quando o país está em grave crise econômica.

Em Portugal, agora que explodiu a cifra das dívidas portuguesas na Comunidade do Euro, são inúmeras as reclamações nos sites do “Público.pt” e outros, sobre os emigrantes no país, 10% da população. Falam de ciganos que andam em carros de luxo, mas que não trabalham e ainda possuem casas subvencionadas pelo governo; de angolanos que vadiam recebendo pensões do Estado português; de brasileiros que pra lá vão como mão de obra barata, etc.

PODEROS DO EURO EM DIFICULDADES

A Itália, “descobre” que tem uma dívida de €2Trilhões e já fez um pacote de medidas austeras; (que cairão pesadas, como sempre, em cima da população mais humilde); afim de sanear a economia. Aqui faço uma pergunta: Dinheiro não evapora, onde foram parar €2Trilhões?? O presidente “Obama” disse ontem 16/11/11 que: “ €100Bilhões deixaram a Europa nos últimos dias”. A notícia no rádio não disse para onde foram? Notícia com vistas a preocupar o euro?

A economia da França também não anda lá bem das pernas e um pacote de medidas para melhorar a situação também já foi aplicado.

Vale lembrar que a Itália, França, Inglaterra – (que também encontra-se em sérias dificuldades, mas que ainda está escondendo do povo) – bem como os EEUU, são países que tem o ‘Triplo AAA”, que no mundo financeiro significa países fortemente desenvolvidos, com boa situação econômica e que portanto, quando precisam vender “Títulos do Tesouro” nacional, o fazem a juros baixíssimos – 1% a 2%/Ano. A Itália está tendo de vender seus “Títulos” com resgate a 6%/Ano, o que para o país é altamente perigoso, em face da renegociação de sua dívida.
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(GRAU DE INVESTIMENTO

A nota de países é preparada a partir da iniciativa do emissor ou da empresa de "rating". As empresas de classificação de risco alegam que, mesmo sob encomenda, o "rating" é uma avaliação independente, porque também há preocupação com a credibilidade da própria agência.

O chamado "rating" global de um país, por exemplo, é sempre a avaliação que uma determinada agência tem sobre o risco dessa nação não pagar os títulos, de longo prazo, que lançou no mercado internacional.

Esses países também são encaixados em categorias. Se a agência considera um país como "bom pagador", ele é classificado na categoria "grau de investimento". Se é visto apenas como um pagador de risco razoável, fica na categoria "grau especulativo", que também inclui nações que declararam moratória de suas dívidas.
As agências monitoram constantemente os países ou empresas. Dessa forma, quando lançam um "rating", também avisam quais as chances dessa nota ser revisada no curto prazo.

Se o panorama é positivo significa que a nota tem maiores chances de ser melhorada. Se é negativo, as maiores chances são de que haja um "downgrade" (seja revisada para baixo, uma nota pior). Se é estável, há poucas chances de que seja mudada nos dois anos seguintes.



http://www1.folha.uol.com.br/poder/1008084-em-meio-a-crise-mundial-agencia-sp-eleva-nota-de-credito-do-brasil.shtml

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O interessante é que as maiorias “agências” de avaliação econômica são norte-americanas. (rsss)

PRÁ ENCERRAR O PAPO:

De forma geral, todos acusam a origem da crise norte-americana e os ecos europeus como fruto de abusos do sistema financeiro internacional. Cifras imensas que percorrem o planeta na velocidade cibernética a cata de bons juros, algumas a procura de um porto seguro onde possam esconder suas origens ilícitas.
Falam também da tal “Bolha Financeira Imobiliária”, que teria alimentado o sonho da boa casa própria de muitos norte-americanos, mas que depois não tiveram como assumir as prestações das hipotecas; que o norte americano é um gastador compulsivo e não está nem aí, etc.

Uma coisa é certa, dinheiro não some no ar nem se desintegra. Os rombos em muitos Bancos, como o famoso “Lemon Brothers”, deixa a pergunta no ar: Onde foram parar os bilhões que o governo teve de repor? Já foi dito que quando há uma crise econômica que penaliza milhões, uns poucos estão ganhando muito.

De resto, o que estamos assistindo nos meios de comunicação, é que certos países, com a justificativa da crise, estão apertando o cinto da maioria da população; as elites econômicas sempre se viram muito bem com suas contas no exterior, a salvo dos impostos e das explicações sobre a dinheirama.

E assim segue a vida.


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INTERNET X PRIVACIDADE



(Imagino uma cena igual a da foto com analistas da Bolsa, mas com centenas de milhares de funcionários públicos vasculhando acessos de usuários na internet)....rsss



(Como se a maioria de nós já não vivesse o dia a dia com a corda no pescoço)


INTERNET X PRIVACIDADE
18/11/11

http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5476172-EI12884,00-Como+o+Facebook+rastreia+os+passos+dos+usuarios+Entenda.html



Volta e meia aparece noticias sobre o controle do acesso a Internet pelo IP dos usuários, censura a sites com justificativa de combate a pirataria e em defesa da dos direitos autorais, etc etc .

Hoje por exemplo, está na “Rêde” a notícia de que o Facebook estaria “vigiando” todos os acessos de seus usuários, mesmo quanto não estão conectados ao site da poderosa comunidade – com mais de 500milhões de usuários. Não sei até onde isso é possível.

Também está na Internet há já um tempo, que os EEUU estão querendo policiar a Internet no país e ajudando o controle pelo Estado em outros países, conforme artigos que já li e um recente, coloco o link abaixo pra quem quizer ler:

http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2011/11/20111116141248301243.html

Quanto ao artigo minha impressão é a seguinte: "SOPA" pra mim só se for de legumes e coim bons pedaços de carne. (rsss)

Na verdade, pouco to me lixando se estou sendo “vigiado” ou se meus acessos estão sendo controlados. Não devo nada ao Facebook, nem as autoridades dos EEUU. Aliás, acho que o Facebook é que me deve por estar frequentando o site comunitário e cooperando para ser a potência econômica que já é.

Sou um pai de família, avô de netos, e graças aos Céus, meus filhos são todos gente de respeito, educados, que trabalham e pagam seus impostos.
Quanto a mim, se não sou o pai que devam se orgulhar, também não dei, não dou, nem darei nenhum motivo de que possam vir a sentir vergonha do pai que têm.

De modo que, se por acaso estiver sendo guardado o registro dos acessos à Internet via meu IP, que continuem guardando. Meus acessos a Rêde, são de pesquisa sócio-econômica-política-antropológica e, claro, vez ou outra os “Tubes”. São pesquisas que me ajudam a tentar entender um pouco esse mundo desvairado, mas maravilhoso também.

Sou um eterno agradecido a Internet, essa maravilha verdadeiramente REVOLUCIONÁRIA nos meios de comunicação; que libertou bilhões de mentes que viviam no cabresto das mídias nativas; e tem me ajudado muito a entender o cinismo deslavado, a hipocrisia escancarada das “elites” –(elite significa o que há de melhor) – políticas mundo afora; como também tem-me mostrado a perversidade humana nas suas formas mais odiosas, seja a serviço de Estados, seja a serviço de grupos terroristas, que jamais imaginava ser possível.

O Facebbok está rastreando meus acessos a Internet? Estão guardando os registros? Caramba! Quer dizer que mesmo que eu encerre minha conta com a “Comunidade” poderão continuar a registrar meus acessos via “cookies”, etc? Então que devo fazer, deixar de acessar a Internet? Ora, vão para o inferno, e parem de querer intimidar usuários de Internet.

Mas e a privacidade de cada um? Pode perguntar algum inocente ou desavisado, ao que respondo: Que privacidade??

Para eu fazer qualquer coisa na vida, no meu país, comprar, vender ou alugar, tenho de mostrar meu ‘Cadastro de Pessoa Física” – o CPF – ou o “Cadastro de Identificação de Contribuinte – o CIC? Quem não tem esse documento não consegue comprar uma calça a prestação!

O CIC no Brasil, de forma geral, é maior instrumento de controle econômico do indivíduo no país. Se o cara paga direito suas contas a prestação, continua comprando. Se não, está bloqueado por instituições de controle, tipo CERASA, em todo o território nacional!

Se para ter a Internet “Banda Larga” via Cabo em casa, preciso fornecer: Nome completo; endereço completo com CEP – código de endereçamento postal; e o meu CIC/ CPF?? Se eu quizer ter acesso a um computador em uma "LAN HOUSE", tenho de mostrar meu CIC/CPF, para ficar registrado minha presença, dia e horário??

As mesmas exigências acima eu tenho de fornecer se quero fazer um mero comentário sobre alguma notícia em qualquer site jornalístico, (por mais banal que seja o assunto);as mesmas exigências para entrar em algum Provedor, mesmo que seja gratuito.

Privacidade??...Durante as Eleições, para se votar, é obrigatório a apresentação do Título eleitoral ou de um documento qualquer. Tudo bem antes já era assim. Mas agora, com a digitação, qualquer documento é devidamente digitado numa maquininha pelo “mesário”, depois eu vou para a cabine onde está a urna eleitoral, onde farei minha opção eleitoral através da digitação dos números correspondentes a escolha do meu candidato. Pergunta: Não estará evidente após o número digitado do número do meu "Título de Eleitor" pelo mesário, as escolhas a seguir dos números dos candidatos que escolhi, "sigilosamente"??

Agora, estão querendo colocar uma maquininha pra ler minha digital ao votar nas eleições, é a “Urna Biométrica”?? Dizem que é para evitar fraudes....Ou seja, quem me diz que não estão contentes só em saber que após o número do CIC registrado, a escolha foi tal candidato? Que não querem a (certeza total) de quem está votando e da escolha do seu voto? Sigilo na escolha do candidato?? Será??

Privacidade? Estão prestes a implantar nos automóveis, “Chips” de identificação dos proprietários; (no futuro deverão sair da fábrica com eles); com o qual o os “Radares” do DETRAN poderão identificar se o proprietário está com o licenciamento atualizado, se tem multas sem pagar, se está com prestações atrasadas, etc; quando poderão se quiserem, acionar a polícia mais próxima para deter tal veículo.

Privacidade?? Lembrando da contundência, por vezes destemperada, de um Chefe de Estado do Continente: “Privacidade o “carajo”.

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A paz nas favelas - People & Power - Al Jazeera Inglês

A paz nas favelas - People & Power - Al Jazeera Inglês

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Não quer sair o Vídeo. è só clicar no título que abre a página.



Mais de meio século de descaso dos governos passados. Agora, próximo a Copa e as Olimpíadas, tenta-se integrar as Favelas cariocas ao Estado, livrando-as do poder paralelo do tráfico.

Como se diz: Antes tarde do que nunca.

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domingo, 13 de novembro de 2011

UFC best KO





UFC E A CULTURTA DA VIOLÊNCIA


A TV "Grobo" trousse ontem uma luta do tipo vale tudo, coisa que antigamente era proibida, existia apenas em círculos fechados, para sádicos apostadores endinheirados, mas que já eram mostrados em filmecos de ação made Holyood. Nos “filmecos” , não raro um dos lutadores perdia a vida no combate, para delírio dos apostadores. Hoje os incautos telespectadores já podem assistir essa aberração na (TV Aberta), sob a sigla UFC, em horários próximos a horários nobres! Com a narração histérica delirante do "Galvão Bueno" gritando Brasillllllllll???...."Se murar vira um hospício, se cobrir vira um circo".

Esse tipo de luta, "Ultimate Fighting Champions" - (luta final do campeonato)- que na verdade nada mais é do que uma luta onde "vale tudo", até socar um infeliz que esteja deitado no solo. Para delírio dos sádicos. Ainda procuram emprestar um resquício de dignidade chamando esse tipo de luta como um "mixto de artes marciais"?

Sei que a televisão há muito está invadida pela “Cultura da Violência”, importada pela industria cinematográfica internacional, mas uma coisa é ver cenas de violência em filmes, onde sabemos que tudo não passa de um filme, apesar dos males que fazem às mentes indefezas da crianças. Sei que essas lutas existem em inúmeros vídeos na Internet, mas aí vai de quem procurar, não está sendo imposto no aparelho de TV dentro do ambiente familiar.

Uma coisa é certa, a luta que foi transmitida pela maior emissora de Tv do país, durou apenas um minuto, mas foi apenas a primeira a ser transmitida pela emissora. Outras virão, e cada vez mais violentas, até que a morte de um dos lutadores, que nos filmecos era ficção, se torne realidade “ao vivo”!

Para quem acha que exagero, lembro que no Boxe; onde as lutas são acompanhadas por um juíz atento as violações das regras, com grandes luvas; era comum se ver lutador que saía do ringue com a cara toda inchada e ensanguentada. O famoso “Joe Frazer”; falecido a poucos dias atrás; saíu de uma luta que tinha ganhado do não menos famoso “Cássios Clay” e foi parar num Hospital, em estado de coma. A foto da cara de “Frazer” na maca foi de assustar! Inúmeros são os casos de ex-lutadores de Boxe que ficaram com graves debilidades mentais. Alguns ficaram “bobões” mesmo.

Já estamos a mercê dos programas de reportagens policiais, que nos são impostos todos os dias, onde vemos cenas degradantes das mazelas sociais, todos os mais variados tipos de crimes, comportamentos individuais que beiram a indigencia mental de sociopatas, alguns fardados e escudados pela corporação policial, tudo “cantado” por ancoras de TV que ganham o peso em ouro para fazerem a comédia da catarse da indignação. Todos os dias! Esses Programas começaram com o “antigo” “Raul Gil”, com um discurso que por vezes beirava a comédia, mas que apenas visava exagerar mais ainda o absurdo. De lá prá cá, passaram-se uns 20 anos, e a violência social nas periferias dos grandes centros urbanos de São Paulo só tem piorado ano a ano. Acredito que o “Raul Gil”, ainda que bem remunerado pelo SBT, não ganhava nem a metade do que ganham certos apresentadores atuais deste tipo de programa.

As vezes penso que os nossos meios de comunicação estão numa campanha sistemática, diária, com o fim de nos convencer que somos todos uns animais selvagens, sádicos, perversos, canalhas; que o que mais gostamos é ver e comentar mazelas sociais mostradas na TV, TODOS OS DIAS POR HORAS A FIO!!...E depois ainda reclamam do comportamento das crianças??? Não sei se o estado atual das coisas, dessa cultura da violência tem volta ou possa ser ao menos amenizada.

Está faltando muito pouco para vermos pessoas serem mortas na pancada ao vivo na TV. É só dar audiência!!

Me recuso a aceitar toda essa porcaria!! ...Que cada um possa fazer brilhar o diamante que tem dentro de si, mas sem jogar o cascalho em cima nem violentar aquele que também procura fazer brilhar seu.

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Baden Powell - Prelude in A minor




....Divino....Iluminado...

Berimbau - Baden Powell

Naquele Tempo - Baden Powell - YouTube

Naquele Tempo - Baden Powell - YouTube

O grande mestre!!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

AMISTOSO ENTRE GABÃO 0 X 2 BRASIL




( O Stade de l'Amité - Amizade) com suas arquibancadas nas cores do Brasil; (se bem que as cores do Gabão são o azul, amarelo e verde)...rssss




(STADE DE AMITIÉ - EM "LIBREVILLE" capital do Gabão)


Amistoso entre Gabão 0 x 2 Brasil .

A “República Gabonesa” - o “Gabão”, é um pequeno país no noroeste africano banhado pelo Oceano Atlântico; numa linha reta, frente a Pernambuco ou Paraíba; com uma população de apenas uns 1.600milhões de habitantes. Um país com muitas riquezas minerais e uma modesta produção de petróleo, colônia francesa que conseguiu sua Independência e reconhecimento como país soberano apenas em 1960. Um país com apenas 51 anos de idade e com um Hino Nacional maravilhoso!

Tudo bem que a Seleção do Gabão não é lá aquele adversário para se medir o desempenho da Seleção brasileira; mas de qual Seleção brasileira falamos, tal a variedade dos jogadores convocados a cada jogo, e como se a Copa fosse no ano que vem e não apenas em 2014; e depois, se essa Seleção brasileira enfrentasse uma Seleção da Italia, Espanha ou Inglaterra, (TOMAVA DE 6 x 0)!

Tudo bem que o novo Estádio do país, o “Stade de l’Amitié” em “Libreville” – capital do país – (um dos mais de 50 já construído pela China no continente africano, todos ao custo de R$140Milhões cada); estava sendo inaugurado, ainda em finalização de suas obras, com o Campo em péssimas condições para uma partida de futebol entre Seleções;

Tudo bem que prestes a começar o jogo, com a presença das mais altas autoridades do país; entre elas o atual presidente “Ali Bem Bongo Odimba” – filho do presidente morto “El hadj Omar bongo Odimba”; deu uma pane na energia elétrica deixando o Estádio as escuras, o que não passou em branco sem as críticas mordazes dos jornalistas esportivos na mídia brasileira; mas aqui vale lembrar que consta que a instalação do projeto de climatização e implantação dos geradores, foi feito pelo gaúcho gremista “Paolo Morandi” – portanto uma obra sob a direção de um brasileiro (rsss): http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2011/11/selecao-brasileira/toque-gaucho-ajuda-na-marca-de-novo-estadio-no-gabao.html

Tudo bem que a Seleção do Gabão, jamais se classificou sequer para a “Copa das Nações Africanas”, que dirá para a “Copa do Mundo;

Porém, tudo acima colocado, não justifica que radialistas esportivos, famosos (!?), que costumam viajar na cruzada de ódio contra a CBF, em especial contra “Ricardo Teixeira” & Cia”, venham fazer críticas injuriosas sobre o “Amistoso” e contra a Seleção do Gabão, tipo:
“Uma seleção medíocre”; “um campo de várzea”; amistoso apenas para a CBF arrecadar dinheiro, forçando nossos jogadores a um treino perigoso, contra um adversário sem a menor condição de enfrentar a Seleção brasileira – (Em certos momentos não foi isso que vi na TV) – e por aí afora. Sinceramente, a boa educação, o respeito que todo mundo gosta, parece que desaparece frente a certos vetores por parte de alguns dos nossos mais famosos jornalistas e radialistas.

A Seleção brasileira foi recebida no Gabão com a mais calorosa e alegre receptividade, típica em todos os países do continente!

Gabão: Ebang, Moundounga, Manga, Ebanega e Moussono; Palun (Moubamba), Biyogho (Mbanangoye), Madinda e Mouloungui (Ngueba); Meye (Cousin) e Aubameyang. Técnico: Gernot Rhor

Brasil: Diego Alves, Fábio (Alex Sandro), Luisão, David Luiz e Adriano; Sandro (Lucas Leiva), Elias (Thiago Silva), Hernanes e Bruno César (Willian); Jonas (Dudu) e Hulk (Kleber). Técnico: Mano Menezes

Data: 10/11/2011 (quinta-feira)
Local: Estádio da Amizade, em Libreville, Gabão
Árbitro: Victor Hlungwani (África do Sul)

Gols: Sandro aos 11 e Hernanes aos 34 min do 1º tempo.
Cartões amarelos: Moussono e Mbanangoye (Gabão); Adriano (Brasil).

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

"SE MURAR VIRA UM MANICÔMIO, SE COBRIR..."

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(Complexo Esportivo para a Copa de 2014 e Olimpíadas 2016)




(Palafitas de Recife)




(cena elitista-facistóide, tão habitual nas nossas telenovelas)




(FOTO DE UMA FAVELA CARIOCA)



SE MURAR VIRA UM MANICÔMIO, SE COBRIR.....
08/11/11

Quero registrar aqui que o autor dos escritos no espaço, não é um pessimista. Ao contrário, sou um otimista quanto as possibilidades do Brasil e da capacidade do seu povo, desde que devidamente preparado para os desafios do futuro.

Enquanto a “Primavera Árabe” colocou toda a juventude da Tunísia e do Egito contra Governos de familiocracias que se eternizam no poder; enquanto na Síria mais de mil mortos não impedem a população de continuar gritando nas ruas contra “Bashar asl-Assad”, familiocracia há mais de 40 anos no poder; enquanto na Espanha toda a juventude consciente lotou a pça “Puerta Del Sol” com suas reinvidações face ao desencanto e a falta de perspectiva dos jovens diante da falta de emprego, concentração de renda, desemprego em massa, etc; enquanto a juventude norte americana em seus movimentos anti-financistas de “Wall Street” ecoam pelas cidades e estados dos EUA; enquanto no Chile toda a população vai às ruas pra gritar contra a política educacional do país que privilegia os que tem dinheiro para estudar com bom ensino, enquanto o povo tem baixo nível de ensino.

Enquanto isso, a juventude brasileira também protesta:

Passeatas nas principais capitais em pró dos Gays;

Passeatas nas principais capitais em pró da liberalização da maconha; como "Liberdade de Expressão"; (vale lembrar que há uns bons anos que não é mais crime e ninguém é preso por ser flagrado fumando um "baseado", desde que não seja de forma ostensiva publicamente.);

Um outro protesto, o “acampamento” de umas 20 barraquinhas por um bando de universitários, filhotes da classe média boa na Cinelândia, RJ; que se diziam solidários ao movimento “Wall Street” de protesto anti capitalismo, com algumas “patricinhas” presentes, enquanto colocavam sem o menor pudor ao lado deles, quando frente as câmeras da mídia, um negro sem teto, um mendigo, que ainda se prontificou a dizer que estava gostando de estar ali, pois tinha comida e um lugar pra dormir.

Protesto de estudantes de “humanas” na USP, maiorias filhotes da classe média alta; com tomada do prédio da Reitoria; contra a presença da polícia; (que foi chamada a patrulhar o Campus após a recente morte de um universitário por um assaltante de uma favela próxima); que estaria impedindo os alunos de filosofia de fumarem seus “baseados” na área do Campus com a tranquilidade costumeira há que estavam habituados.

Enquanto isso, uma famosa artista jovem das nossas telenovelas, diz a um amigo no Twiter, que o "Pe. Antonio Vieira": ..."Deve morar em Sampa". (????) O famoso orador e escritor portugues morreu em 1697!!

Enquanto isso, o Ministro Mântega vem frente as cÃmeras dizer estar muito preocupado com as repercussões da Crise Economica que se originou nos EUS e ecoa por toda a Europa, e que não estamos tão imunes quanto nos quer fazer crer a Presidenta Dilma.

Enquanto isso, no recente Exame da OAB, só 15% (??!!) dos que fizeram o exame se sairam razoáveis.

Enquanto isso, no recente Exame da Cremesp - "Conselho Regional de Medicina de São Paulo" - apenas 45% dos alunos que já estão no último ano de Faculdade, maioria estagiários em hospitais, passaram no teste que foca os (princípios básicos da medicina)(??!!). Vale lembrar que o Exame do CREMESP não é obrigatório, o que induz que muitos dos estagiários não devem ter feito o exame. Faz quem quer.

Acabo de me lembrar de uma frase que fez história em 2007 ou 2008, que ainda define bem o Brasil:

“Se murar vira um manicômio, se cobrir temos um circo”.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O QUE AS MOBILIZAÇÕES ESTUDANTIS NO CHILE NOS ENSINAM?

O que as mobilizações chilenas nos ensinam?

Por Caio Zinet



Durante os últimos quatro meses, os estudantes chilenos estão mobilizados em uma forte luta pela educação pública, gratuita e de qualidade. São cerca de 700 colégios e universidades ocupados por todo o país e até o momento foram realizadas, pelo menos, seis manifestações que reuniram em torno de 500 mil pessoas nas ruas de várias cidades do país. A maior delas, realizada no dia 18/9, reuniu um milhão de pessoas em Santiago.

A popularidade do governo Piñera despencou desde o começo do ano, e o apoio às pautas estudantis aumentou vertiginosamente desde o início dos protestos. Nesse período, também foram realizadas duas grandes greves gerais que paralisaram o país e colocaram a necessidade de se discutir também as leis trabalhistas herdadas da ditadura.

As mobilizações no Chile, e o imenso apoio popular que vem recebendo, apontam para o esgotamento de um modelo de educação gestado a partir de 11 de setembro de 1973, quando um golpe militar derrubou o governo socialista de Salvador Allende, e conduziu o general Augusto Pinochet ao poder.

Junto a Pinochet vieram as ideias dos teóricos neoclássicos (ou neoliberais, como preferir), como Milton Friedman, Hayek entre outros. Os “chicago boys”, como ficaram conhecidos, fizeram do Chile umas das primeiras experiências neoliberais da história contemporânea.

O Estado, dentro dessa concepção, é um grande e pesado ator social que deve preparar a economia do país para as empresas, retirando barreiras para o mercado financeiro, transformando os países em grandes fantoches do capital financeiro internacional.

Dentro dessa visão, o Chile transformou quase toda a sua educação em privada, e a parte que não é privada é subvencionada pelo Estado. Dessa forma, todo o chileno que quiser estudar terá que arcar com altos gastos de mensalidades, e pesados juros. As dívidas acompanham os estudantes chilenos por muitos anos. Estima-se que 40% dos estudantes deixem a universidade com dívidas.
A educação brasileira caminha para o mesmo rumo. Em 1995, cerca de 60% dos estudantes do ensino superior estavam matriculados no ensino privado, em 2007 essa proporção saltou para 74,6%.

As políticas estatais que propiciaram essa inversão foram gestadas durante os dois governos do presidente Fernando Henrique Cardoso, e se tornaram ainda mais concretas com o governo Lula, consolidando programas como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e criando o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e o que tiram verbas da educação pública e remetem para os grandes grupos de educação brasileira. Ao mesmo tempo, a educação pública vem sendo sucateada, e a qualidade de ensino é deixada em segundo plano.

Ao contrário do que sustenta o governo federal, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação das Universidades Federais (Reuni), não melhorou a qualidade do ensino público no país, pelo contrário. Aumenta-se o número de alunos por sala de aula e os recursos permanecem praticamente os mesmos.

Na prática o que se nota é que a educação pública está sendo aos poucos sucateada. Prova disso são as mais de dez ocupações de universidades federais e estaduais que estão acontecendo ou aconteceram por todo o país nesse segundo semestre, e tem entre suas principais pautas infraestrutura e qualidade de ensino. Os estudantes entraram em universidades públicas, mas não tem salas de aula, laboratórios adequados, faltam restaurantes universitários a todos, muitas vezes nem mesmo os prédios que abrigaram os cursos estão prontos.

A luta dos estudantes chilenos reflete ao que a educação chilena foi submetida, e mostra que o caminho que vem sendo trilhado pelo Brasil na educação leva ao fortalecimento do modelo privatista de educação, e a destruição do ensino público, gratuito, de qualidade e acessível a todos e a todas sem distinção de classe.

Aos estudantes e a sociedade brasileira que não esperem que a educação brasileira chegar a uma crise tão profunda como a chilena para se levantar contra esse modelo de educação. Aos estudantes brasileiros que se revoltem agora, que lutem para que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam destinados à educação pública.

O modelo chileno que deve nos guiar é o dos estudantes nas ruas dizendo que "educação não é mercadoria", e não o modelo neoliberal de educação, herança de Pinochet, que se mostra cada vez mais insustável.


Caio Zinet é jornalista
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Enquanto isso, nossa juventude faz passeata para liberar o consumo de maconha?!!
Francamente.

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

13º salário não ‘repõe’ na economia dinheiro que juro da dívida tira | Jornal Correio do Brasil

13º salário não ‘repõe’ na economia dinheiro que juro da dívida tira | Jornal Correio do Brasil

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Pois é, mas de qualquer forma com este anúncio da injeção de R$118Bilhões no consumo nacional, como acontece todo final de ano, foi dado o tiro para a largada das remarcações de preços. É complicado...

Pensemos o pai de família, que tem um salário minguado ao mês, que vem espreitando um determinado produto, o qual ele sabe o quanto a filhinha gostaria de ganhar como presente. Ele já viu que o preço é um pouco salgado, mas que como vai ser Natal, ele vai fazer um esforço, até porque já prometeu pra ela.

Porém, quando de posse do 13º Salário, lá pro começo do mês que vem, ele vai descobrir que o preço da mesma mercadoria teve um aumento de no mínimno 30%!! E assim vai ser com a maioria do comércio! É o mesmo esquema todo ano. Todos os anos o Governo lembra da injeção do 13ºSalário no consumo, sempre um mês antes, para que todos os comerciantes possar remarcar com tranquilidade seus saldos, seus estoques, etc.

E depois reclamam do consumo dos produtos "piratas"??

O problema é que a nossa indústria não tem capacidade de atender o consumo interno com preços acessíveis a base piramidal da sociedade brasileira. Falam da cascata de impostos, mas a verdade é que pouco estão se lixando para o aumento de produção. Querem continuar a ter os bons lucro a custa de uma produção "básica", para a classe média baixa pra cima.

Penso nas milhares de crianças que ficaram extremamente contentes com o carrinho a pilha por controle remoto, que foi comprado nas barracas dos camelôs ou nos "paraquedas" nas calçadas do centro de Sampa, tudo made-China. Penso no abraço de franco agradecimento que o pai recebeu do filho de 5 anos. Será que esse pai, todo orgulhoso por ter conseguido dar o presente de Natal que o filho tanto queria, se incomodou com o fato de ter comprado um produto pirtata? Será que ele ficou com alguma apologia de culpa por estar alimentando um operário chinês em vez de um brasileiro? Deve esse pai que tem um salário de fome, ficar com culpa por ter dado um presente ao filho sem ter pagado os impostos devidos, impostos que vão alimentar a arrecadação deste ano em torno de R$1.4Trilhão??

Quantos filhos não conseguiram ter um presente dígno porque seus pais conseguiram comprar nos camelôs?? "Made-China sim senhor. Porque se fosse comprar um similar brasileiro teria de pagar cinco vezes mais!! Made-China sim senhor. Ou a tão cantada globalização é só para os agiotas do sistema financeiro? Paguei num carrinho a pilha por controle remoto, R$25,00. Se fosse para comprar num similar em alguma loja, teria de pagar de R$100 a 150,00. Com um salário de R$545,00!".

O Governo e alguns empresários gritam contra o consumo de produtos piratas, que só alimenta o nível de empregos em outros países em detrimento da nossa classe trabalhadora, que não paga imposto, etc, etc.

O Erário continua a ser saqueado todos os anos em Bilhões/Ano.

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