01/03/201214h27 > Atualizada 01/03/201218h54
Família de adolescente morta no Hopi Hari vai pedir R$ 3 milhões de indenização, diz advogado
Débora Melo e Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
01/03/201218h47 > Atualizada 01/03/201220h10
01/03/201218h47 > Atualizada 01/03/201220h10
Hopi Hari ficará fechado por dez dias, afirma Ministério Público
Janaina Garcia
Do UOL, em Vinhedo (SP)
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Algumas considerações de quem ainda tem meia duzia de neurônios funcionando:
Do UOL, em Vinhedo (SP)
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Algumas considerações de quem ainda tem meia duzia de neurônios funcionando:
Então a menina de 14 anos, Gabriela, vai junto com a mãe ao famoso parque temático Hopi Hari, mãe e filha contentes da vida. A filha entra num desses novos brinquedos mecânicos enormes que sobe e desse em alta velocidade. Na minha idade, confesso que não é minha praia, nunca fui nem desejo.
Mas a menina Gabriela com certeza devia estar toda alegre ao sentar numa das cadeiras do brinquedo “Torre Eifel”, esperando pela grande emoção que suas amigas deviam ter-lhe contado.
Só que ela não esperava cair da cadeira de uma altitude de 30 metros e sair voando para a morte.
Sem entrar nos detalhes da tragédia e do pânico da mãe que a intenção aqui não é ser cópia de programas de TV que exploram desgraças e mazelas sociais.
O fato é que a família quer uma indenização de R$3Milhões, o que acho apenas razoável. Servirá um pouco de alento a família que terá de conviver para o resto da vida com a perda da filha, principalmente nos primeiros três anos; R$1Milhão por ano é o que qualquer jogador de alto nível ganha em dois meses de atuação.
Penso quanto pediriam de indenização os advogados de um bilionário tipo “Antonio Erminio de Moraes”, se por acaso a tragédia tivesse acontecido com uma neta sua?
Porém o interessante, é o argumento da Empresa Hopi Hari na voz de seus advogados:”... a menina ocupava uma cadeira que estava interditada por segurança havia dez anos e foi destravada sem autorização por algum funcionário”. Como sempre, a culpa é de um funcionário negligente.
Porém o interessante, é o argumento da Empresa Hopi Hari na voz de seus advogados:”... a menina ocupava uma cadeira que estava interditada por segurança havia dez anos e foi destravada sem autorização por algum funcionário”. Como sempre, a culpa é de um funcionário negligente.
“Ouvido o promotor Rogério Sanches admitiu que não seria o caso de o parque simplesmente ter retirado a cadeira, pois com base na posição de peritos, ele explicou que o assento tinha a função de equilibrar o peso ideal de toda a estrutura”. Então pelo promotor foi só uma questão de "azar " da garota???
Ora, o “Parque Temático Hopi Hari”, inaugurado em 1999, com seus cerca de 750.000 m², é considerado um dos maiores da América Latina. Atrai algo em torno de 2Milhões de pessoas/Ano.
Como um empreendimento desse porte, convive com um brinquedo de alta frequência de usuários, com uma de suas cadeiras com defeito por (10Anos)???
Se a estrutura da cadeira não podia ser tirada no seu todo, que pelo menos fosse tirado qualquer possibilidade de alguém ali se sentar, para que em hipótese alguma alguém ali se instalasse!!
É simplesmente inconcebível, que um empreendimento que tem uma frequência de 2Milhões de pessoas/Ano, mais de 165.000 pessoas/Mês, mais de 5.500 pessoas/ Dia, venha agora querer limpar a barra de sua imagem colocando a culpa num mísero funcionário, com um “alto grau de negligencia” como foi dito por um dos advogados da empresa!
De resto, o Ministério Público afirmou que foi acordado com o parque de diversões Hopi Hari, que fica em Vinhedo (SP), que o local vai ficar fechado por dez dias a partir desta sexta-feira-02/03/ para que os brinquedos sejam periciados. No período, serão vistoriados os equipamentos e os procedimentos de segurança da empresa.
É a sina do cadeado na porta arrobada.
Pra terminar é bom lembrar que em 2008 também aconteceu um acidente com um outro brinquedo no Hopi Hari:
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