Que o “Al Jazeera” é um tentáculo dos EEUU no Oriente Médio não é segredo para ninguém, basta ver o “staff” de colaboradores e seus currículos.
Agora, acho interessante como a mídia internacional trata os acontecimentos no médio-oriente. Ora defende a ingerência das forças ocidentais, ora condena. Há uma avaliação pontual, mas as barbaridades cometidas, tanto pelas forças do poder estabelecido na região quanto pelas forças de fora, são as mesmas e crueis.
Jamais gostaria de viver num país sob leis muçulmanas, mas os que assim gostam devem ser respeitados, até em nome da tão cantada diversidade de culturas e credos.
Há que se entender, como já foi dito, que os conflitos no oriente médio não são de “negação do islamismo”, mas sim de origen reivindicatória quanto a uma maior liberdade social e por melhores condições sociais, mais emprego e perspectivas de realização existencial e mais liberdade política. Grandes contingentes de sua população jovem não vêem maiores perspectivas para suas vidas, mesmo os com diplomas de Universidade debaixo do braço.
Mas na Tunísia houve uma jovem que deixou de frequentar a Universidade por não poder usar o véu! È preciso entender o que significou a auto-imolação do joven “Mohammed Bouazizi”. Ele não ateou fogo em seu corpo na frente de alguma mesquita ou alguma instituição religiosa e sim na frente da Prefeitura da sua cidade, em protesto contra a postura dos fiscais e por ter sido humilhado com uma bofetada no rosto dada por uma mulher fiscal.
Outra coisa interessante, há meses atrás quando começaram a estourar os primeiros conflitos na Síria, autoridades da educação tinham proibido uma professora de lecionar devido a sua insistência em usar o véu durante as aulas, o que era proibido pelo Governo. Longe de endossar a dinastía “Assad”, há 32 anos no poder (!?), devemos lembrar que seu Governo é um dos mais laicos na região, num país com uma grande diversidade étnica.
Aliás, “Hafez Assad”, vindo de familia humilde, falecido pai de “Bashar Assad”, tinha sido reeleito como presidente do em 1980 no partido “Baath”, de cunho socialista.
Enfim, penso que devemos saber discernir as “mensagens” embutidas nos conflitos árabes. Não devemos nós aqui do Ocidente, acreditar que o povo árabe nas ruas está querendo a negação da própria cultura religiosa e hábitos milenares, mas sim uma flexibilização sócio-cultural das leis do país.
Querem mais liberdade na política e nas comunicações, liberdade no uso da internet, mais e melhores empregos assim como bons salarios, há exemplo do Ocidente.
Mas não querem importar a prostituição desenfreada, nem o consumo de drogas, nem as máffias decorrentes e nesse sentido, não acho que estão errados
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La cadena de televisión qatarí Al Yazira importa ilegalmente teléfonos satelitales de Líbano, Jordania y Turquía y paga hasta 50.000 dólares por su envío a insurgentes en Siria, denunció Ali Hashem, ex corresponsal de Al Yazira en Líbano.
“Lo hace para que los insurgentes puedan comunicarse con la cadena y contar en directo, a través de los noticiarios, sobre lo que pasa supuestamente en Siria”, declaró Hashem en una entrevista al periódico libanés As Safir.
Agregó que “la cobertura objetiva de la crisis en Siria no interesa a la Administración de la cadena”. A Hashem le llamaron los jefes del Servicio de Noticias para decirle cómo debe enfocar los acontecimientos, de qué hablar y de qué “olvidarse”.
Tres reporteros de Al Yazira en Líbano anunciaron en marzo pasado la decisión de abandonar la cadena por estar en desacuerdo con la cobertura que su Administración da al conflicto en Siria.
Los periodistas saben que son grupos armados los que luchan contra el régimen de Bashar Asad, afirmó en aquella ocasión Hashem. También están enterados de que muchos guerrilleros llegaron a Siria desde Líbano.
El periodista calificó la actual política de información de Al Yazira como “suicidio”, del que culpó al Gobierno de Qatar que “tiene sus intereses y persigue fines políticos bien concretos”.
El Gobierno de Siria manifestó más de una vez que las cadenas de televisión Al Yazira y Al Arabiya no son imparciales y que últimamente usan a insurgentes como “reporteros” en las zonas que aquellos controlan.
(Con información de Ria Novosti)
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