Assad promete interromper ataques | euronews, mundo
SÍRIA 2
18/8/11
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110817_siria_brasil_onu_jf_cv.shtml
“Na reunião do Conselho, serão discutidos os próximos passos do Conselho diante da violência na Síria, que já deixou 1.700 mortos e milhares de detidos desde o início dos protestos contra o governo, em março. A família Assad está no poder há 41 anos.
Segundo diplomatas brasileiros, o Itamaraty defenderá medidas de pressão sobre Damasco para que interrompa a violência e implemente as promessas de transição à democracia.
No entanto, o governo avalia que é necessário dar tempo para que Assad mostre sinais de seriedade e organize um processo eleitoral que permita ao país deixar o modelo unipartidário.
Para a diplomacia brasileira, uma escalada de sanções individuais contra a Síria também seria negativa e poderia provocar ainda mais divisão no país, impondo obstáculos ao fim dos confrontos.”
Uma tremenda vaselina a posição do Brasil contra a Síria, talves fruto de uma política comercial mais atuante nos últimos anos no Oriente Médio.
O governo sírio colocou tanques de guerra e uma corveta perto das cidades costeiras sírias, para bombardear seu próprio povo?? Mais de 1700 mortos, fora feridos e milhares de presos.
Uma teocracia dominada por uma família há 41 anos?? E ainda dizem que "Bashar Al Assad" é de orientação socialista?? Que socialista é esse que coloca tanques de guerra contra seu próprio povo?
Sei que usamos uns “Urutuns” nos morros na guerra do governo carioca contra o tráfico, mas foi apenas de forma intimidatória e para vencer as barreiras de ferro colocadas nas ruas pelos traficantes.
Também colocamos alguns Tanques em áreas estratégicas quando o governo do Rio recebe grande número de autoridades internacionais, mas sempre visando medidas anti terroristas. Nunca houve um disparo por algum Tanque contra a população carioca.
O governo sírio tomou o cuidado de expulsar todos os jornalistas estrangeiros antes de começar os ataques contra seu povo. “Grande” "Bashar Al Saad", como é “esperto”, só falta ele dizer que a expulsão era por motivos de preocupação com a segurança dos jornalistas, tipo: “Por favor saiam do país porque vou começar uma matança e não quero que nenhum de voceis saia ferido”.
Agora, parece que sob pressão da ONU, resolveu retirar os Tanques das ruas.
Quando lemos os pronunciamentos das mais variadas autoridades no mundo, chega-se a duvidar da sanidade mental de muitos governantes mundo afora. A ganância, o poder, a corrupção, os conflitos de suposto cunho religioso, tem de ter limites, para o bem da humanidade antes que nos destruamos uns aos outros.
Estamos no início da segunda década do século XXI, a Comunicação e a Informação não mais depende de veículos de comunicação a serviço dos Estados e a rapidez da transmissão é instantanea. É preciso que os governos e as elites entendam, que não cabe mais a orgia sócio-político -econômica de uns poucos a custa da miséria das imensas parcelas dos povos; este tempo está se aproximando da sua reta final.
Sei que ainda vai levar um tempo, mas aos poucos as camadas das bases piramidais dos países vão aprender a ser organizarem e aí as coisas não vão ser fáceis.
Quando a catarse esportiva não surtir mais efeito coletivo, quando o tóxico não interessar mais, quando a TV perder seu poder hipnótico sobre massas iludidas(como já vem acontecendo), aí vamos ver como vão se virar falsas democracias, governos coruuptos, déspotas teocratas, oligarquias arrogantes, e afins.
O niilismo e o hedonismo elitista, o consumo exacerbado por uma publicidade insana para legiões que não tem o que comer, Bilhões cercados de riquezas mas vivendo como zumbis na pobreza extrema, tal estado de coisas deverá ter um fim, mesmo que demore.
Ou terminaremos num Fascismo Corporativista muito cruel, ou se abrirá uma nova época de solidariedade, compreensão entre os povos, novas políticas visando o bem estar dos povos, onde todos possan ter acesso ao desenvolvimentos de suas potencialidades individuais. Todos nós temos um brilhante em estado bruto dentro de nós, mas poucos conseguem lapidá-lo, e dos que conseguem muitos vivem apenas a exibi-lo.
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