Acidente com ônibus mata 10 e deixa 42 feridos no Paraná - Paraná - iG
AVIDA CONTINUA BANAL NAS RUAS E ESTRADAS BRASILEIRAS
Acordei hoje de manhã com o rádio noticiando que um ônibus com 50 estudantes, a caminho de um congresso sobre computadores, tinha batido num caminhão. Resultado da infelicidade, dez jovens morreram no local, o restante com sérios ferimentos foi encaminhado para os hospitais mais próximos.
Não se precisa ser nenhuma autoridade em assuntos de Tráfego para se afirmar que, este foi só um dos vários acidentes, provavelmente o mais grave, que houve nas estradas do país no (dia de hoje). Todos os dias do ano ficamos sabendo desde os acidentes sem vítimas fatais até os mais variados absurdos que acontecem nas nossas ruas dos grandes centros urbanos e nas nossas estradas. Caminhões tombam quase todos os dias, quer sejam nas estradas ou nas ruas das grandes capitais. Pelo menos um motoqueiro morre por dia sob as rodas de algum carro, caminhão ou ônibus. Nem quero aqui falar dos caminhoneiros que fazem uso de drogas para “vencerem” o sono nas estradas. Contundentes reportagens na mídia já mostraram que doses de cocaína são vendidas, até com cartão de crédito, nos postos de gasolina.
Carros novos, do ano, se transformam em uma montanha de ferro retorcido que muitas vezes fica difícil se identificar à frente do veículo. Uma verdadeira “indústria de multas” tenta conter a “guerra do Iraque”/Ano, que acontece em nosso tráfego pelo país, mas parece ser em vão. As facilidades, que todos sabem existir, para se obter uma Carta de Habilitação deve favorecer em muito as barbaridades cometidas nas ruas e estradas. Basta se colocar uma câmera filmando qualquer ponto perigoso de uma estrada, perto de uma curva ou n início de uma subida, para se ver em menos de uma hora, pelo menos umas três ou quatro negligências (criminosas) que poderiam ter resultado em gravíssimos acidentes. Uma câmera num mero semáforo, já se constata no fim de um dia, várias arbitrariedades cometidas por motoristas pilotando suas “naves terrestres” de alto preço; que a priori nos dá a falsa impressão de serem civilizados, desenvolvidos civicamente, mas a realidade tem mostrado o contrário.
Por outro lado, os automóveis, cada vez mais velozes e confortáveis, ar-condicionado e vidros levantados, excelentes amortecedores, fazem com que o motorista esteja a mais de100km/hora, como ele se estivesse sentado no sofá de sua casa. E quando esse motorista; principalmente aquele que pagou uma “taxinha” para não ser repetido nos exames no DETRAN; precisa fazer uma manobra de desvio eminente, não é difícil se deduzir que na maioria dos casos, esse motorista não tem a perícia necessária para fazê-la há mais de 100km/hora. Recentemente um jovem publicitário perdeu o controle de seu carro e matou quatro pessoas que estavam num ponto de ônibus. Essa é uma realidade que muitos não querem discutir. Ou seja, a indústria coloca no mercado verdadeiros bólidos que se tornam uma arma perigosíssima nas mãos de egos exacerbados, que se acham pilotando suas “máquinas último modelo” como se fossem verdadeiros “Fittipaldi(s)”. O resultado se vê nos dramáticos números de acidentes fatais/ano no trânsito brasileiro.
Qual das mães dos jovens mortos no acidente a caminho de um congresso de computador não estava contente por ter proporcionado ao filho, a viagem que ele tanto queria. ?
Como deve ir no ônibus um pai de família que num fim de semana tão esperado, resolve ir para um litoral curtir uma praia? Rezando até chegar ao destino?
Enfim, desabafo aqui toda a porrada mental, tomada logo de manhã nesta segunda feira chuvosa e friorenta. Fato: A vida continua banal nas ruas e estradas brasileiras.
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