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Aos pacienciosos visitantes deste espaço, coloco aqui algumas considerações quanto ao nosso sistema eleitoral que tanto espaço vem tendo na mídia nativa.
Nestas eleições para presidente, o país anda encarando fatos pitorescos que só comprovam o já sabido: O país precisa de uma reforma no seu Sistema político e eleitoral.
O ex-governador de Brasília desiste de sua candidatura, após ter constatado que seu nome seria impugnado pelo TSE, e, coloca sua esposa no lugar e ainda diz que, “não se trata de familiocracia”...rsrsrs
Candidato ao cargo de deputado federal, tem implicações com o crime organizado em São Paulo.
Muitos são os candidatos aos variados cargos públicos que estão sob investigação da PF e implicados em sérias acusações.
Acontece que as leis que regem as candidaturas a cargos eletivos por todo o país, são no mínimo negligentes. Temos candidatos com sérios problemas policiais, (?!), sendo pretendentes a cargos de vereador e deputado.
Agora, vozes ligadas ao tribunal eleitoral andam dizendo que mesmo depois das eleições poderão ocorrer impugnações mesmo se os candidatos forem eleitos.
Ou seja, o povo vai estar votando e possivelmente elegendo candidatos que o TSE não deixará que sejam empossados nos seus cargos, a despeito da vontade do povo, o que fará destas eleições uma verdadeira comédia, ainda que as impugnações sejam procedentes do ponto de vista legal.
Sem contar que o TSE; colocado numa melindrosa situação, para dizer o mínimo; seja a voz final quanto ao direito de determinado candidato de ser empossado no cargo, mesmo tendo a vontade do povo ao seu lado, referendada pelos votos conseguidos.
Se o candidato não pode assumir o cargo, porque lhe foi dado o direito da candidatura?
De tal forma, a eleição pode se transformar num estelionato da vontade popular.
Enfim, o eleitor que tiver tempo e acesso a um computador, sempre poderá fazer uma superficial investigação quanto ao seu candidato.
Mas uma razoável parcela da população estará apenas cumprindo uma obrigação, a de votar.
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