Diário Digital
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O Egito quer retirar a nacionalidade do egípcio que for casado com uma israelita???
Será que entendi direito a notícia??
(O Supremo Tribunal Administrativo do Egito confirmou sábado uma sentença que exige que o governo retire a nacionalidade aos cidadãos casados com mulheres israelitas, segundo fontes judiciais citadas pela Efe.)
"Êta nóis"!!! É mole? Quer dizer que o egípcio que casar com uma judia deixará de ser egípcio??
E o cidadão egípcio que que tem suas esposa israelita, que há ama e está feliz com a mulher e mãe dos seus filhos, como fica??? Passará a ser um estrangeiro em seu país de origem???
Os caras estão de brincadeira! Lamentável que a notícia não traga mais explicações.
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Porém, em outro site se descobre que:
"O juiz Mohamed al Husseini, da Alta Corte administrativa, considerou
que o Ministério do Interior devia pedir ao governo para tomar as
medidas necessárias para tirar a nacionalidade de egípcios casados com
israelenses, bem como de seus filhos.
O veredicto da Alta Corte é inapelável.
No ano passado, o tribunal de primeira instância havia pedido ao
ministério do Interior que examinasse o caso de um egípcio casado com
uma israelense, e de seus filhos, para "tomar as disposições necessárias
para retirar-lhes a nacionalidade".
O advogado que apresentou o processo no tribunal, Nabil al Wahsh, fez
notar que "a lei sobre a nacionalidade egípcia adverte contra todo
casamento com pessoa considerada sionista".
Segundo o advogado, o número de egpípcios casados com israelense é de
30.000, dos quais "a maioria com sionistas e apenas 10% com
árabes-israelenses".
Milhares de egípcios, em particular os que viviam no Iraque e tiveram
que partir durante a Guerra do Golfo 1990, foram buscar trabalho em
Israel, onde muitos se casaram.
Em 1979, o Egito foi o primeiro país árabe a assinar a paz com Israel,
mas o tema das relações entre os países continua sendo muito polêmico na
sociedade egípcia."
http://www.jdia.com.br/pagina.php?pg=exibir_not&idnoticia=23983
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E aí temos como as esferas das relações políticas internacionais acabam por influir na vida do cidadão comum, cuja única preocupação é a da sobrevivência dígna e honesta; salvo as excessões que existem e nós sabemos.
Porém no modestíssimo entender deste blogueiro, a decisão da jurisprudência egípcia foi de uma radicalidade injusta e que em nada vem colaborar para um maior entendimento entre as nações envolvidas e visinhas, ao contrário, só exacerba os ânimos de ambos os lados.
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