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Quero registrar como está o rítmo da vida na cabeça de boa parte da nossa querida periferia:
Moro em uma rua sem saída, com pouco trânsito, quase uma extensão da própria casa para as crianças, que nela brincam, jogam bola, etc. Típica rua sem saída de um bairro popular.
No entanto, é comum motoqueiros que gostam de mostrar suas perícias na condução de suas motocicletas, em velocidades muito acima do razoável para uma rua como esta. Repito, uma rua sem saída cheia de crianças que sempre tem de estar alertas quando tem um desses estúpidos “armado” de uma moto.
Pois bem, ontem um desses idiotas, numa velocidade de uns 50Km/hora,
senão mais, atropelou um cachorro que, gritando mal conseguia andar. Crianças correram para o cachorro e o levaram para a casa de seus donos.
O motoqueiro que nem parou na hora, foi até o fim da rua, deu uma parada e voltou em velocidade maior e (empinando a moto), passou por todos que assistiram o triste e deplorável evento.
A indigência mental “armada” de sua moto parou mais adiante na roda dos "manos". Imagino o papo: “Porra de cachorro....”.
Como a vítima foi um cachorro, ninguém falou nada e os adultos que estavam na rua se retiram para dentro de suas casas.
Da minha varanda continuei a olhar o motoqueiro lá perto do começo da rua, junto aos "manos", alguns rindo, provavelmente de outros papos...
O cachorro que chegou a golfar sangue pela boca, graças a Deus, não morreu e continua andando.
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