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RUAS DA CIDADE DE "BARREIRAS DO PIAUÍ" - POPULAÇÃO 4000 HABITANTES.
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Não há ideologia, não há princípios, os partidos; quando não são de aluguel para o tempo na televisão; não oferecem sequer um plano de diretrizes do que farão se o candidato ganhar no “grande ibope nacional de popularidade”, que chamamos de “Eleições”; que sequer podem ser auditadas!
Não votamos com ideologia, com princípios voltados ao desenvolvimento do povo brasileiro como um todo; votamos em nomes que proclamam frases catárticas nos microfones da mídia nativa ou no menos corrupto, que não tenham sido denunciados nos últimos escândalos criminosos de desvio de verbas do governo, superfaturamento, notas frias, etc, do mês passado.
O (assalto ao erário) se tornou tão banal neste país, que nem nos importamos mais com as cifras absurdas ou com os modos operantes do crime organizado nos milhares de escritórios mantidos pelo governo por todo o país, alguns até mesmo hilariantes de tão ousados ou grosseiros. Fruto da certeza absoluta da impunidade, quando muito, um circo policialesco midiático com as efêmeras detenções de alguns envolvidos, para logo em seguida, darem entrada no picadeiro dos Telejornais e nos corredores do ministério da justiça, os famosos escritório de advocacia.
Votamos em candidatos cujos princípios que irão nortear seus desempenhos políticos, caso ganhem o “Grande Ibope”, serão o das suas realizações pessoais, o fiel “pagamento” aos grandes apoios monetários através das licitações de cartas marcadas e a vassalagem frente aos poderosos grupos corporativos.
Quanto aos pronunciamentos catárticos feitos durante os comícios, as preocupações populares, as carências locais por onde passou o vitorioso eleito, as reivindicações das comunidades, etc, serão todas esquecidas a custa de lautos jantares, doses de bom uísque, disputas de arengas nas tribunas dos parlamentos estaduais ou federais, e o sono do vitorioso na nova e confortável residência, longe do “povinho” que o elegeu. Com raríssimas exceções, é tal o que acontece.
Não é à toa a frase atribuída ao ex.ministro “Paulo Brossard”: “O Senado é uma maravilha e só tem paralelo com o Céu, com a vantagem que não é preciso morrer para lá estar”. Aliás, há tempos que Brasília já é chamada de “Olimpo”.
Para exemplificar o “balaio de gatos” que é a política brasileira, coloco aqui uma notícia que saiu hoje na home-page do UOL: “Prefeito do PI é cassado por forjar o casamento da sua mulher com outro”. Pensa...rssss
O caso parece esquisito e hilário, mas é simples: O Cara é o atual prefeito de um lugarejo do estado do Piauí e tem um relacionamento de 10 anos com a filha da ex-prefeita, já reeleita.
Acontece que a legislação não permite que alguém eleito ao cargo tenha parentesco com o último prefeito para não haver perpetuação do poder.
O que fez o atual prefeito? Forjou um casamento da mulher com outro.rsss
Mas a trama foi descoberta e o prefeito perdeu o cargo. Hilário.
Detalhes: O prefeito cassado é do PMN; partido que de origem defendia o não pagamento da famigerada “Dívida Externa”, a “Reforma Agrária” e a saída em bloco da América Latina, do FMI!
Uma postura política que bem pode ser considerada de extrema Esquerda no continente.
Pois é, mas o cassado Prefeito de “Barreiras”, não teve nenhum melindre para se unir a filha da antiga prefeita, por dois mandatos, do DEM(!), partido das oligarquias nativas.Rssss
http://www1.folha.uol.com.br/poder/783098-prefeito-do-pi-e-cassado-por-forjar-casamento-da-mulher-com-outro.shtml
Citei esse caso apenas por ser um caso atual, mas, exemplos da comédia política nacional, vicejam por todo o país!
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