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Começo a semana com uma segunda feira cinzenta, mas com menos frio. Faço o café e após os primeiros goles e umas tragadas no cigarro, ligo o computador para saber como anda o mundo.
Na capa da home-page, a notícia de que “Mia Farrow em depoimento ao Tribunal de Haia, desmente Naomi Campbel e que ela sabia que o diamante era de “Charles Taylor”.
Não sei até onde vai esse “disse que disse” a gosto da mídia das fofocas.
O texto mal escrito da notícia diz que: “ela viu a Naomi no café da manhã, conversando a mesa no salão do Hotel com um grupo de hóspedes, quando relatava a visita dos dois homens na noite passada e a enorme pedra que tinham lhe dado a mando do “Charles Taylor” e parecia empolgada com o fato”.
Independente de quantas pedras eram ou se era só uma pedra grande; se ela tinha confidenciado a atriz norte-americana ou se ela falava alto no salão do café da manhã para que todos ouvissem o que tinha se passado na noite passada, se ela sabia ou não quem tinha mandado o “embrulho”; o fato é que “Naomi Campbel”, soube com sabedoria se livrar do presente incômodo.
Agora, temos até a agente da atriz norte americana se achando no direito de contradizer o depoimento da "Diva Negra" das passarelas internacionais.
Ora, eu gostaria era de saber se a carta que Mia Farrow escreveu para o Tribunal de Haia; que ao que parece acabou reabrindo o caso "Charles Taylor"; foi imposição de alguma autoridade ou de livre iniciativa da autora, afim de "colaborar com os promotores?? Dizem que ela andava um pouco fora da mídia.
E continua o Tribunal na busca de provas que possam ligar o ex-presidente liberiano aos rebeldes africanos e ao fornecimento de armas em troca de diamantes em estado bruto.
Um caso de julgamento de um Presidente de um país africano, acusado de vários crimes horrendos, com o glamour de personalidades femininas do mundo artístico internacional.
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