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domingo, 17 de agosto de 2008

ENTENDENDO O CONFLITO NA GEÓRGIA

REPRODUZO AQUI ALGUNS COMENTÁRIOS DO SITE PUBLICO DE PORTUGAL...ONDE SÃO COLOCADAS CONCIDERAÇÕES INTERESSANTES SÔBRE O QUE SE PASSOU NA "OSSÉTIA DO SUL"; CONCIDERAÇÕES QUE NÃO FORAM SEQUER LEVANTADAS PELA MÍDIA BRASILEIRA :

17.08.2008 - 22h21 - Luis, Almada
“Para o professor e coordenador do curso de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Afonso Francisco de Carvalho, as informações que chegaram do conflito mostravam sempre o drama georgiano diante das ações militares da Rússia. Ele chama a atenção para a invasão da Geórgia na Ossétia do Sul, cujas conseqüências foram pouco repercutidas pela imprensa mundial. "Quando suas tropas rumaram a Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, a Geórgia rompeu com um tratado de paz que ela mesma tinha assinado em 1994", afirmou. Francisco de Carvalho, que diz acompanhar o conflito assistindo a canais de TV americanos e europeus, mas também russos, diz que, ao chegar à Ossétia, a Geórgia trocou a programação de TVs da Rússia por americanas e cortou o acesso à Internet. "Foi uma tragédia, o exército da Geórgia matou 2 mil pessoas, há vídeos de pessoas sendo abatidas como animais", contou. Para o especialista, isso justificaria o contra-ataque russo, que expulsou as tropas georgianas da Ossétia do Sul e ainda ocupou algumas cidades em território georgiano.” Leia o resto aqui: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=42098



17.08.2008 - 22h48 - José Tuguinha, Setúbal
Revisita à "batalha" de Tskhinvali por Mike Whitney [*] Não há instalações militares na cidade de Tskhinvali. De facto, não há ali quaisquer objectivos militares. É um centro industrial com serrarias, fábricas de manufacturas e áreas residenciais. É também o lar de 30 mil ossetianos do Sul. Quando o presidente georgiano Mikheil Saakashvili ordenou que a cidade fosse bombardeada por aviões de guerra e artilharia pesada na última quinta-feira, ele sabia que estaria a matar centenas de civis nas suas casas e arredores. Mas ele ordenou o bombardeamento ainda assim. Não houve "Batalha de Tskhinvali", isso é outra ficção. Uma batalha implica que há uma força opositora que resiste ou retalia. Não foi o caso ali. O exército georgiano entrou na cidade sem oposição. Afinal de contas, como podem civis desarmados travar unidades armadas? A maior parte das pessoas da cidade já fugiu para a Rússia através da fronteira ou escondeu-se nas suas caves enquanto os tanques e veículos blindados disparavam sobre qualquer coisa que se movesse.

17.08.2008 - 22h48 - José Tuguinha, Setúbal
O que se verificou na Ossétia do Sul em 7 de Agosto não foi uma invasão ou um sítio, foi um massacre. O povo não tinha maneira de se defender contra um exército moderno plenamente equipado. Foi um crime de guerra. Em menos de 24 horas, o exército russo foi deslocado para a zona de guerra e expulsou o exército georgiano sem um combate. Michael Binyon colocou isto assim no London Guardian: "O ataque foi rápido, penetrante e mortal — o suficiente para por os georgianos em fuga num pânico humilhante". Na verdade, os georgianos fugiram com uma tal pressa que muitas das suas armas foram deixadas para trás. Foi uma derrota completa, mais um olho negro para os conselheiros dos EUA e Israel que treinaram a corja de criminosos a que chamam de exército georgiano. Em breve vendedores nas ruas de Tskhinvali estarão a apregoar armas que foram abandonadas com um sinal de zombaria: "M-16 do exército georgiano, nunca utilizado, abandonado".

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