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Um “Tsunami” de impotência e tristeza,
Abateu sùbitamente toda a nau circunstância.
Sofre angustiosa tripulação os tormentos da surpresa.
A tormenta percorre o âmago de todos, perplexos,
Procuram se agarrar no que podem a fim de manterem-se
lúcidos.
Abatido o capitão, balbucia solitário em seu camarote,
Tentativas terminológicas racionais do que ocorre.
A face marcada por outras tormentas, de outros mares,
De outras naves circunstâncias,
Delata antigos equívocos cometidos em outras rotas.
Jamais conseguiu ser um bom capitão.
Porém jamais foi mal...foi mesmo amado sem se dar por isso,
Sempre atribulado, sempre em meio a tempestades,
Sendo levado por ardilosas correntezas.
Procura desesperadamente lembrar de alguma rota com
sucesso,
Mas o conseguido é apenas um baixo e lacerante gemido,
Lágrimas invadem as profundas olheiras do magro rosto,
Obrigado a levantar-se a fim de poder melhor respirar,
Sussurra por fim pra si próprio: Apenas errei pouco!
Resolve tomar um pouco de café...
Um vagalhão, por maior que seja,
Ele passa e vai embora...
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