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quinta-feira, 2 de julho de 2009

ECOS DE HONDURAS

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DO CORO CONTRA HONDURAS:

Venho acompanhando via TV, Jornal e Internet, as notícias sobre o que estão chamando de Golpe de Estado em Honduras.
Logo, meu entendimento é apenas fruto do eco dos grandes meios de comunicação, os quais nem sempre primam pela veracidade ou justiça dos fatos.

O Presidente deposto, Manuel Zelaya, foi tirado da cama na noite de domingo passado por militares e mesmo de pijamas, foi levado para o Aeroporto e colocado num avião rumo a Nicarágua.

O que levou o Zelaya a ser deposto, foi seu desejo de fazer uma consulta popular, via plebiscito, quanto à possibilidade de uma reeleição.

A ordem para que os militares o tirassem de sua casa e o colocasse num avião foi dada pelo Presidente do Congresso hondurenho, ou seja, a mando da classe política vigente.
Logo, não vejo nas circunstâncias um “golpe militar”.

Aliás, quem ocupou a Presidência interinamente foi o Presidente do Congresso, Roberto Micheletti.

Neste momento em que procuro exorcizar racionalmente o acúmulo de notícias lidas e pronunciamentos; dia 02/07/09; Honduras se encontra em “Estado de Sítio”, por 72 horas, segundo a Deputada Dóris Gutiérrezdo partido “Unificacion Democrática”.

Todos os países das três Américas condenam o golpe. O coro fala de que não cabe mais “Golpe Político” em nossa Região, nas Américas.
O presidente Lula condenou veemente o golpe e em Brasília e tanto no Congresso como no Senado, discursos veementes são contra a situação política em Honduras.

O Presidente interino acusa Zelaya de inúmeros crimes! Diz até que, o magnata madeireiro, estaria metido em tráfico de drogas e que recebia cargas de cocaína vindas da Venezuela!

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u589327.shtml

Zelaya, que segundo se diz, estaria tentando se aproximar das camadas populares e que queria fazer um Plebiscito quanto a uma “Nova Assembléia Constituinte e o direito a Reeleição”.
E ao que parece, tinha a intenção de fazer esse plebiscito a revelia do Congresso.
Ora, um sistema político é composto de regras.
Querer fazer um plebiscito a revelia da classe política vigente, é no mínimo um contra senso político.
Zelaya, sendo um empresário do setor madeireiro, não conta como “Hugo Chávez”, do apoio incondicional das hostes militares. Ao contrário, foi por representantes militares tirado da cama e mandado para a Nicarágua de pijamas!

Devemos repudiar golpes políticos na defesa dos preceitos democráticos, não vejo como justificativa para depor um Presidente, o seu desejo de querer fazer um plebiscito.

Ou se prove De Fato, os crimes de que Manuel Zelaya é acusado pelo Presidente interino, ou se restitua a Presidência de Honduras à quem tem o direito legal e conquistado nas urnas eleitorais!
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