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segunda-feira, 26 de abril de 2010

POLÔNIA E RÚSSIA

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O texto abaixo é uma tradução do Google, a qual tive que fazer algumas modificações para torna-la inteligível. Os parênteses são de minha autoria afim de poder entender um pouco sobre quem o autor estava falando, já que nada entendo sobre as aspirações dos polacos, mas resolvi entender ao menos o texto, apenas por curiosidade.

POLÔNIA E RÚSSIA É POSSÍVEL?

FIM DA GUERRA FRIA?

SONHOS DE UM IMPÉRIO “QUINTO”

POR: ALEXANDER WAWRZYNCZAK
(Ph.D., Professor doInstituto de Filologia Oriente eslavo da Universidade da Universidade Jagiellonian)

Abril de 2010

Mesmo nos ambientes onde o desapontamento é crescente tanto com “Putin” quanto com “Medvedev”, tais desapontamentos não se traduz em apoio aos “liberais”. Já para o grupo dos “nacionalistas”, os russos devem ter um país forte com que o mundo possa contar.

Vamos tentar olhar para algumas idéias políticas, em torno das quais existe um debate sério.
No caso da Rússia contemporânea, as ideologias podem ser divididas em dois grupos, “democráticas” e “não democráticas”.
Entre os primeiros temos de lidar com as diferentes facções do liberalismo e ocidentalismo, e as tendências de menor importância que podemos chamar de “conservadorismo russo democrático”.
O segundo grupo, inclui todas as vertentes nacionalistas; elas tentam “limpar” a classificação, mas é difícil, já que essas correntes se entrecruzam freqüentemente.

Neste momento, o que propõe os “liberais” à Rússia? É inegável a vantagem deles com seus slogans de liberdade econômica, liberdade para o desenvolvimento do negócio próprio, luta contra a burocracia.
Aspirações liberais, mas que esbarram na corrupção, sintoma que o governo russo não conseguiu resolver nem com a queda da economia soviética, no sentido de construir um novo sistema onde a sociedade possa ter novas conotações positivas.
Embora entre os intelectuais e as pequenas e médias empresas, concordem com o “mainstream”, (opinião geral), de que são necessárias certas reformas e apóiem os liberais, tal apoio enfrenta dois fatores:
Primeiro, os liberais hoje enfretam um decrescente número de votos, devido a uma desconfiança de que, seus candidatos ao serem eleitos acabem por não aderir ao Parlamento, o que tornaria os votos dos eleitores, em vão.
Segundo, há que se lembrar que “Medvedev” ainda no poder, é uma pessoa de espírito liberal, uma alternativa sempre a disposição.

Um mês atrás, no décimo aniversário da morte de “ Anatoly Sobchak” – (político russo, co-autor da “Constituição da Federação Russa”, professor de Putin e Medvedev, 1937 a 200) – atuava com mudanças liberais numa das mãos e na outra a visão estatizante de um Estado forte.
No ano passado houve também uma interessante reação da mídia à morte de “ Yego Gaidar”, - (Economista soviético- 19/04/1956 a 16/12/2009)-, quando da intenção dos deputados da Duma, - (Assembléia Nacional Russa)-, em propor a Mesa, uma celebração em memória do ex-ministro soviético. Houve recusa. E um artigo, por ocasião de um evento no “Moscou Komsomolcu”, publicado em Janeiro, artigo assinado por “Gavril Popov, prefeito de Moscou pós queda do comunismo e o “Yuri Lushkov”, atual prefeito, onde ambos criticam o legado de “Gaidar”; que no fim acabou sendo o economista soviético, o arquiteto do sistema que ora operam Putin e Medvedev.

Do ponto de vista polonês seria melhor, naturalmente, se a Rússia escolhesse o caminho de maior aproximação com o Ocidente, um caminho mais liberal e aposentasse a visão de império, optando por uma democracia no estilo ocidental.
O problema é que para os russos, a democracia ao estilo ocidental está associada a idéia de falência do Estado, o colapso econômico, repatriação de capital estrangeiro. É o que está na cabeça da maioria dos russos. Uma consciência do período soviético ainda muito latente.

Yeltsin nem sempre concorda com os liberais, mas certa avaliação negativa do seu governo o induz a colocar uma sobra sobre esse grupo de políticos.
A época do primeiro presidente da Federação Russa estão associados os nomes dos oligarcas: Boris Berezovsky –(Matemático,empresário, político e um dos homens mais ricos da Rússia pós URSS)- e Vladimir Gusinskiego- (Oligarca russo)-, mas a consciência pública da “equipe de Yeltsin”, também faz parte “Anatoly Chubais” e “Yego Gaidar”.
Para o movimento liberal a chance de “reentrada”, poderia seria o “movimento Outra Rússia”, mas com conotações mistas do ponto de vista ideológico.

Paradoxalmente, a resistência dos líderes russos não são Gari Kasparov- (Campeão Mundial de Xadrez – 1985) e Mikhail Kasyanov,-(Líder da “União Democrática Popular” em oposição ao movimento “Outra Rússia”) - que muitas vezes discordam entre si, mas o povo dos bolcheviques liderado por “Eduard Limonov”, -(escritor e ativista político, fundador do Partido Nacionalista Bolchevique – Pró Garri Kasparov).
Eles tem boa capacidade humana e de organização de campanhas políticas, que normalmente faz parte da espinha dorsal das manifestações políticas organizadas em pró do “Outra Rússia”.

O fato é que o russo bolchevique também vem olhando com outros olhos certas idéias liberais. Embora apreciem a idéia de um Estado forte, também são a favor do livre comércio e da política democrática.
A maioria dos outros grupos liberais incluindo a coalização “Outra Rússia”
é um banco pequeno e não o jogo das estruturas de poder real.

http://www.miesiecznik.znak.com.pl/659wawrzynczak.html
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Dei-me ao trabalho de tornar legível a tradução do polonez para o portugues do Google, pós a tragédia do avião que levava o Presidente da Polõnia "Lech Kaczynski" e sua esposa, mais todo um grupo de altas personalidades de várias instituições polacas.
Quis entender um pouco das aspirações dos poloneses com as dos russos. Mas, acabei dando com muito fisiologismo russo. Enfim, taí, prá algum curioso que não queira se dar ao mesmo trabalho que tive.
25/04/2010
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