Já desabafei aqui neste espaço, meu aborrecimento face a “artigos” de certos nomes da nossa grande Imprensa escrita, nos quais se revelam o “Tesão” que seus autores demonstram despudoradamente, em destratar agressivamente, leitores do Jornal que não pensam como eles. Foi num post de umas semanas atrás, sobre o conceituado Jornalista Clovis Rossi, e sua arrogância para com os que são contra a “Lista Fechada” dos partidos políticos.
Quero aqui lembrar que um cronista ou articulista de um Jornal de grande tiragem, tem, (ou deveria ter), a obrigação de saber que está escrevendo para um público muito variado.
Um público de classe média pra baixo. Um público formado de leitores que não possuem grande cultura acadêmica. O autor dessas linhas é um deles.
No entanto, não é por ser um analfabeto acadêmico, que o leitor não saiba distinguir um artigo preconceituoso o qual visa desde o seu início em inibir o incauto leitor.
Sim porque tem “artigos” que logo em seu início já começa o autor a xingar o desprevenido leitor. Como se quisesse dizer: “ Ó infeliz que está tendo o privilégio de me ler, saiba que antes de tentar entender minha “arenga”, tu és um idiota.” Assim sem mais nem menos!! E o “Cara” se acha!
Por vezes, o cronista acabou de ler um livro de um filósofo inglês. Ficou emocionado. Entendeu o que o filósofo falou! E se coincidiu com que ele acredita quase chega ao orgasmo! E segue em sua arenga de malabarismos conceituais, colocando o incauto leitor num labirinto de frases bombásticas tipo:
“...O idiota faz da ética um divã a serviço de suas utopias de alcova...”; “Quem quer ser feliz não suporta a sina de ter uma alma.” (???)....”O anti indivíduo (??) adora certezas, causas e utopias.Goza sentindo-se parte de um todo”; O autor não se considera parte de um todo??? “ A idéia do “bem público” tornou-se seu credo.” Será que o autor da frase tem alguém da família assaltando o Erário??
Acredito que a “Imprensa Escrita” venha perdendo seu mercado não só para a Internet, mas também por causa de seus leitores não estarem mais a pagar para serem insultados com um labirinto de frases de falsa cultura.
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