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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CARTA MANDADA AO SENADOR FLÁVIO ARNS

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Ao Sr. Senador Flávio Arns

Prezado Senhor:

Antes de mais nada que dizer que sou um Cidadão de 61 anos, paulista de Santos, morando a muitos anos na zona sul de “Sampa”.
Esclareço também que não sou filiado a nenhum partido político, clube e afins.

No entanto, reconheço no PT, o Partido político com maior militância político-ideológica no Brasil.
Por mais que tenha sangrado face ao mais duro ataque da Direita nativa;-- caso do “mensalão”, onde até onde pude ler e ouvir, o PT cometeu um terrível equívoco em querer “comprar” uma governabilidade pagando contas de “Agremiações”, digo, de Partidos da direita oligárquica;--ainda continua o PT um grande Partido com Ideologia.
Os demais, salvo exceções, são“Agremiações”familiares
e amigos dos parentes, com seus “caciques” espalhados por todo o país.

Votei no Presidente Lula e votaria de novo se, as regras do jogo permitissem. Mas não permitem e é bom que assim seja.

Ouvi com atenção seu pronunciamento hoje na Tribuna do Senado, bem como sua leitura de sua Carta de Desfiliação.

No site da Wikipédia, consta que o Senhor era do PSDB de 1990 a 2001. Que se filiou ao PT em 2002, ganhou o cargo de Senador pelo PT pelo Paraná e pelo seu desempenho junto ao seu povo e com a Sigla do PT.

Sabe Senador, lamento que um “diz-que-disse” entre uma secretária da Receita Federal e a Ministra da Casa Civil, tenha servido de motivo para o Senhor “abandonar o barco”, numa hora em que o PT mais precisa de apoio. Bem as “vésperas” das eleições de 2010, cuja disputa pela governança da nação já está em curso e acirrada!
Estou muito a vontade pra dizer isso, pois como já disse, não sou filiado a nenhum partido. Nada lhes devo.

Seu pronunciamento quanto ao PT estar jogando “suas bandeiras no lixo”, ...rsrs... “A fidelidade partidária tem de ser uma via de mão dupla, com a correspondente do Partido quanto ao respeito pelos seus princípios...”. Foi mais ou menos isso.
Senador, longe de mim querer ensinar padre a rezar, mas fidelidade partidária tem de transcender momentos conjunturais, o Senhor não acha?

Se a cada divergência um casal for pedir o divórcio, não vai haver advogados e Juízes suficientes.
Penso que sabe de tudo isso muito melhor que eu.
Já antevejo as “terríveis” disputas que ocorrerão quando forem votar a reforma política! E a fidelidade partidária??...E os políticos com processos?? Proibi-los só com julgamento em última instância???rsrsrsrsrs

Arquivaram os processos contra o “Munrá”? E daí? Penso no que aconteceria se o “Munrá” resolvesse botar a boca no trombone e contasse o que acontece no Senado??...rsrsrs... E depois, como começou mesmo esse circo dos escândalos e de abusos no Senado? Me lembro que a “coisa” começou com a publicação do “Orçamento do Senado” e sua incrível verba de R$2.7BI!!...confesso que fiquei pasmado!
Daí, a mídia começou a buscar os ralos por onde escorria tanta dinheirama. Daí, começaram os ataques a senadores e ao “Munrá”. Daí, caíram de pau em cima do Lula por ter saído em defesa do nome maior do PMDB.

Sabe Senador, não entendo quando criticam o Presidente Lula por ter criado um leque de alianças que vem garantindo um dos melhores Governos nos últimos 30 anos?
A caso queriam que o Lula desse uma de Chávez e começasse a governar o país como um ditador??

Criticam tanto o PT, Senador, mas ninguém fala dos nomes das “Agremiações”, digo de certos Partidos, que andam em vergonhosos noticiários policiais?? Alguns com vídeos na Internet, em casos de criminalidade que chegam a rivalizar com “os Manos” das infelizes e perigosas favelas!!

Enfim, Senador, lamento sua desfiliação do PT, mais pelos motivos alegados.

De resto, fica meu parecer diante do seu pronunciamento. O Senhor falou para milhões.
Eu respondi.
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