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terça-feira, 16 de março de 2010

O CASO DO "IMPERADOR" ADRIANO & CIA...

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O CASO ADRIANO

A UOL publica uma foto do jogador Adriano, no último jogo do Flamengo, que após marcar um gol, mostra uma camiseta onde se lê: “Que Deus perdoe as pessoas ruins”.

Bom, a mensagem é claramente dirigida aos torcedores e aos jornalistas que falaram do “barraco” que sua esposa arrumou quando ela soube que seu amado, se encontrava numa festa “funk”. Segundo fartamente veiculado por vários meios de comunicação, a noiva teria sido avisada da presença do Adriano na festa, foi até lá, discutiu com o jogador, chegando às vias de fato com o amado, num histerismo teria batido com alguma coisa nos carros dos amigos do Adriano; até que traficantes presentes na festa, teriam avisado ela que devia ir embora.
Segundo suas últimas declarações, disse que: “É criticado por freqüentar seus lugares de origem, mas que não se importa com isso e que vai continuar a visitar seus amigos e o bairro onde viveu sua infância...”

Sinceramente, acho que o “amor” que o Adriano tem as suas origens humildes, podia ser demonstrado de uma maneira mais adequada às condições precárias em que vivem seus antigos visinhos e amigos, principalmente as crianças e adolescentes que por certo o idolatram. Temos um ótimo exemplo com o craque “Cafu” e seu “Centro Esportivo” no “Jardim Irene”, periferia de “Sampa”.
É muito fácil pra ele, sair do conforto invejável de sua atual propriedade, no seu carro de luxo; (conseguido segundo seus dons e honestamente diga-se de passagem); ir até o bairro humilde dos tempos de garoto e adolescência, participar de uma festa “funk” e tudo o que tal festa representa, tomar todas, posar de “mano” fiel e humilde, e depois pegar seu carrão e voltar para o conforto do luxo e riqueza. Aliás, na sua “humildade”, ficou irritado com a publicação da foto da casa em Búzios, comprada para sua mulher.


Após o “barraco”, passado uns dias, o jogador se apresentou ao Clube do Flamengo para treinar, e acabou dando uma entrevista onde critica as pessoas que: “Inventaram mentiras sobre um caso de marido e mulher”.

Mas não falou mais nada, ou se falou a mídia não publicou nem comentou.
Quais as mentiras que foram inventadas? Ele estava ou não estava numa festa “funk” sem a presença da esposa? Sua esposa foi ou não foi até lá? Tinha ou não tinha traficantes na festa? Estava ou não bebendo a vontade na festa com a galera? Tinha ou não mulheres a sua volta? O que foi mentira e o que foi verdade do farto noticiário? Não disse nada.

Ora, o craque do futebol carioca, com fama internacional, o “Imperador” Adriano, precisa saber que ele é um ídolo do Futebol! Paixão nacional. Um ídolo para crianças e jovens. Um (ídolo esportista). Não é um cantor de pagode, um artista plástico, um roqueiro, ou algo afim.
Um ídolo esportista, tem de prestar respeito ao principal fundamento do Esporte: “Mente sã em corpo são”, do latim : “Mens sana in copore sano”, do grande poeta romano “Juvenal”, século I DC.
No Esporte, diferente do campo das Artes, não tem lugar para “esportista maldito”. Todas as modalidades necessitam de disciplina, diligência comportamental e mesmo sacrifícios no “módus vivendi” de quem almeja ser um vencedor na sua área. Não há lugar pra um “Vinícios de Morais”; tomando suas sagradas doses diárias de bom uísque a escrever seus poemas maravilhos; na disputa por medalhas nos 100 metros com barreira. Não dá pra se ter um “Bob Dilan” fumando maconha todo dia; enquanto escrevia suas canções e poemas; num podium de medalhas olímpicas. Não dá pra se ter um “Thomas De Quincey”, consumindo ópio; enquanto escrevia seu famoso “Confissões de um Comedor de Ópio”; brigando por décimos de segundo numa piscina.

Será que o grande craque do Flamengo, pensou nos efeito da imagem que transmite a uma criança de 8 anos, que já torce pelo time que é o mesmo do grande craque, quando ela fica sabendo que seu grande Ídolo, é um cara com problemas com álcool, que freqüenta bailes “funk” enquanto sua esposa o aguarda em casa? Só porque ganha seu peso em ouro, é idolatrado, não lhe dá o direito de ser um negligente com sua imagem de esportista e depois vir com mensagem religiosa a confundir a opinião pública.

Penso que temos no Esporte, um dos mais eficazes meios, se não for o último, de veiculação as nossas crianças e adolescentes, dos princípios salutares a uma existência longe dos vícios perniciosos, que proliferam assustadoramente.

Lamentavelmente, Adriano não é o único jogador de futebol com sérios problemas de abusos comportamentais em suas horas de lazer. Aliás, o histórico de exemplos nefastos ao Esporte é muito grande. Desde o famoso craque “Garrincha”, que gostava de tomar todas e mais algumas, que morreu pobre, até os atuais milionários que fecham boates pelas madrugadas no mundo, que usam drogas; daria pra fazer uma enciclopédia de A a Z.

Porém, o fato de ele estar no verbete A, não lhe dá o direito de vir confundir a opinião pública com a cínica mensagem religiosa na camiseta; salvo se fosse: “Agradeço a Deus pela sorte que me acompanha”!

14/03/10

VAGNER LOVE E AMIGOS

Pois é...os ídolos do futebol carioca não estão nem aí com suas imagens de esportistas:

http://www.youtube.com/watch?v=7nVMKI1DZ2w

16/03/10
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