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terça-feira, 18 de novembro de 2008

DOIS CRONISTAS......

Ser Cronista de um grande jornal não deve ser uma condição intelectual fácil. Ter que por certo número de palavras num determinado espaço do jornal e tratar um assunto que seja ao mesmo tempo atual e interessante ao leitor apressado, não é uma profissão tão agradável como muitos devem pensar. Em troca de uma compulsão quase doentia por escrever, recebe vez ou outra, um afago no ego. È muito pouco, mas que fazer se é assim que o Cronista gosta de respirar. Conclusão que até este modesto blogueiro consegue chegar.
E como exemplo do que falei, cito duas crônicas do “Jornal Folha de S. Paulo”, sôbre
George Bush, cujos os autores costumo ler toda semana: Luiz Felipe Pondé e João Pereira Coutinho.Respectivamente F. de S. Paulo -17/11/ e 18/11/2008.
O primeiro, trata do pior Presidente que os EUA já tiveram, com uma visão intelectual, com pitadas de psiquismo coletivo entre o Mal e o Bem. Não sei como o Povo iraquiano entenderia seu texto, mas como ele provavelmente não será lido na Imprensa de Bagdá, tudo bem. É um texto pro quintal do “Império”.
Já o segundo, não quis contemporizar o assunto com firulas intelectuais e colocou o Personagem do tema no seu devido lugar na história, um lugar que um verdadeiro Estadista jamais gostaria de estar.
Lembra Pereira Coutinho, que G. Bush usou do cargo máximo de uma nação fortemente armada, com um grau de beligerância em sua história que todos conhecem, apenas pra se vingar da “derrota” do Bush pai por ocasião da tentativa do Ditador Sadan Hussein em tomar o Kuait.
Porém, acho que até a caricatura do Bush (pai) no chão da entrada de um importante Hotel em Bagdá, sendo pisada por todos, mais a fuga “impune”do Kuait, das tropas de Sadan não teriam sido o único motivo da invasão do Iraque e do horror instalado naquela região pelas tropas do Bush (filho). Tem toda uma Indústria da Guerra por trás das ações norte americanas num País com mais de 4 mil anos de história!!
Lembro-me de uma foto do Ditador com uma espingarda empunhada para o alto , esbravejando provocações contra os EUA ! Sadan não era flor que se cheire, mas perto das forças diabólicas em seu símbolo geométrico, era um coroinha. Pagou caro pela ousadia em querer combater mísseis com um Winchester! Enfim, duas crônicas, duas visões

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