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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CHEGA DE TERRORISMO RELIGIOSO




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CHEGA DE TERRORISMO RELIGIOSO

Não há um dia sequer que eu não folheei um jornal ou entre na internet, sem que tenha de ler e saber dos horrores do terrorismo religioso político ou de ameaças afins ou da guerra de informações na mídia internacional, ou ainda de bravatas proclamadas por líderes de Estados.

Há milênios que a religião vem sendo usada na luta pelo poder e motivo de guerras e sofrimento dos povos.
O terrorismo tem na religião e no nacionalismo exacerbado a fonte de suas manifestações que tantas tragédias tem imposto ao mundo.

Nada tenho contra a religião, desde que ela se coloque no seu devido lugar. A religiosidade de um indivíduo é algo que só interessa a ele como uma transcendência da sua realidade, propriedade de sua capacidade mental.
O Estado enquanto uma instituição político-social-econômica não deve misturar-se com a religião.
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Sabemos que a violência existe no ser humano e que muitas vezes se expressa em crimes de delinqüência, aberrações psíquicas, perdas momentâneas do autocontrole, atitudes comportamentais reguladas pela Lei.

Mas considero o maior absurdo cometido pela inteligência humana um ato terrorista em nome de um Deus ou de uma denominação de uma religião qualquer.

Costumam os crentes olharem com desconfiança os agnósticos ou os ateístas quase como se fossem débeis mentais.

Mas nunca um ateu, um agnóstico ou um cético, matou em defesa de um teorema ou em nome de um conhecimento científico.

Costumam também os adeptos da existência pautada por religião, acusar os agnósticos e os ateus de que “se não há Deus tudo foi criado por acaso.” Não é verdade.
Não há acaso enquanto houver leis que ordenam o universo.
O que os crentes parecem resistir em aceitar é a ausência de algum propósito ético do universo, e da nossa própria existência fora do sentido que lhe entendemos dar.

Costumam ainda os crentes, a dizer que Deus não pode ser provado ou refutado por não pertencer ao “espaço-tempo”.
Me desculpem, mas não sei como Deus poderia ser o Criador sem ele mesmo ser “espaço-tempo”.
Já dizia Lucrécio em seu “Da Natureza das Coisas”: “Do nada, nada se cria.” Simples assim...
É muito duro para nós seres humanos, individualmente, aprender a conviver com o Todo como uma folha numa árvore à ajudar a copa frondosa na sua agradável sombra.

Que a religião seja o sofá do psicanalista, nada mais que isto. Que ela possa ser um momento de elevação mental do ser humano, que o ajude a conviver com o Todo, mas principalmente com o próximo, que chama Deus de outro nome, e não mata-lo!

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