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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CHOVEU MUITO EM SAMPA!!






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CHOVEU A MADRUGADA TODA!!

Pois é, choveu muito em Sampa! Desde as 22,00 hoas da segunda feira, por toda a madrugada e até demanhã. Nada de temporal mas uma chuva forte e constante, um dilúvio. Fui dormir as 4,00 e chovia bastante. Já imaginava, antes de me entregar as nuvens de Morfeu, os transtornos e as tragédias de quem tem moradias frágeis, de quem mora perto de barrancos, as enchentes, carros submersos, etc, e principalmente as dificuldades de quem iria para o serviço no dia seguinte.
Não deu outra. Ao acordar e ligar a TV, cenas calamitosas, rostos em desesperos, um cara que perdeu a família toda soterrada, cenas de avenidas e ruas alagadas, pessoas ilhadas, capotas de carro aparecendo em meio ao mar de água barrenta. O prefeito veio diante das câmeras para dizer que a situação estava sobre controle e que o rodízio das chapas de carros não ia ser interrompido. A indústria de multas tem de faturar. Desgraça pouca é bobagem, se o carro for multado por estar fora de hora na rua, submerso nas águas, a multa é o que menos vai preocupar o dono.

E cenas e depoimentos de pessoas atingidas das mais diversas formas pela chuva prossegue incansavelmente nas emissoras de TV. Munição para o histerismo ecológico. São Paulo já foi cantada como a “Terra da garoa”. Logo, nossas autoridades de a muito sabem do risco das fortes chuvas.De anos em anos, não sei com que freqüência, se de 4 em 4 anos ou mais, a cidade tem chuvas além do normal. Sampa com 0,10 minutos de chuva já vira um caos!

As enchentes se multiplicam na mesma intensidade do descaso do governo com as galerias de esgotos embaixo da terra, onde investimentos e obras não são vistos e não dão votos. A urbanização descontrolada, favelas em encostas de morros, barracos que são soterrados com meia hora de chuva forte, imagina horas a fio de chuva torrencial? O rio Tietê transborda facilmente diante do acúmulo de águas para a sua vazão insuficiente. Grandes avenidas construídas a sua margem e o comércio local são diretamente atingidos pelos eminentes alagamentos. Não há o respeito pela capacidade de vazão do rio que corta a cidade.
A impermeabilização do solo já denunciada por especialistas do assunto; (a uns 20 anos atrás já se falava em impermeabilização do solo urbano e suas previsíveis conseqüências.); a pouca educação preventiva do povo que joga até sofás, fogão, pneus, e sabe-se lá mais o que nos riachos, a tamparem as saídas de escoamento das águas para as galerias que as levariam para o rio Tietê.

Dezenas de quilômetros de congestionamento na mais desenvolvida cidade do continente, com um PIB de fazer inveja a alguns países visinhos, transformam a metrópole num caos urbano, com funcionários que não conseguiram chegar em seus empregos e nem conseguem voltar para suas casas. Filas intermináveis de ônibus parados em várias regiões da cidade.

E a sorte para a maioria, é que o período de horas seguidas de chuva foi o noturno! Imagina se fosse durante o dia em plena terça feira??
Sampa tem na sua capital e municípios visinhos uma população em torno de 7 milhões de habitantes. Uma Suíça. Uns 3milhões ou mais de veículos no sistema viário durante o dia, com rodízio de placas e tudo mais. No centro de Sampa deve circular durante os cinco dias da semana uns 3 a 4 milhões de pessoas, só no centro e bairros circundantes, Braz, Liberdade, Bela vista, Jardim Paulista, Pacaembu, Barra funda, Sta. Cecília.

Sem querer ensinar reza ao Padre, mas Sampa precisa de um Projeto que vise o seu subsolo, suas galerias, seus rios , riachos, urbanização, etc etc . Mas tem de ser um Projeto que (transcenda) a política, os governos, que tenha uma continuação, por anos a fio, com verba específica, independente de governo e partidos políticos, sob a direção de gente que tenha como sacerdócio à resolução dos problemas que hora enfrentamos. Seria uma revolução urbana na cidade.



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